Competidor morre após cruzar linha de chegada em meia maratona
5 fev2012 - 11h34
(atualizado às 13h58)
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Um maratonista de 26 anos morreu ao cruzar a linha de chegada da meia maratona de Hong Kong, neste domingo. O atleta, que teve o nome omitido pelas autoridades, chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.
Identificado apenas pelo sobrenome Lau, o maratonista caiu no chão ao cruzar a linha de chegada dos 21 km da prova. Outros competidores prestaram socorro antes do atleta ser levado para o hospital.
O evento em Hong Kong reuniu cerca de 70 mil participantes, número recorde, com a realização de três provas: A corrida de 10 km, a meia maratona e a maratona, com 42 km.
A maratona foi vencida pelo etíope Dereje Abera, em disputa muito apertada com o queniano Eliud Cheptei. Os dois completaram a prova em 2h11min27s, com ligeira vantagem para o etíope. Apenas 1s depois chegaram os quenianos Cosmas Kyeva e Julius Maisei, que também tiveram 1s de frente sobre o compatriota George Ngetich.
Na prova feminina, a vitória foi da etíope Misiker Demissie, que quebrou o recorde do percurso com o tempo de 2h30min12s e teve vantagem confortável sobre sua compatriota Shitaye Gemechu.
Também esteve presente o "maratonista mais velho do mundo". O britânico de origem indiana Fauja Singh, de 100 anos, terminou a prova de 10 km em apenas 1h34m. Porém, o feito não será oficializado pelo Livro dos Recordes, já que ele não tem um documento que comprove sua idade.
Nações com problemas políticos, falta de estrutura, crises financeiras, recém-criadas e devastadas por guerras e conflitos também disputam a Olimpíada. Para isso, seus atletas desafiam as possibilidades em busca de classificação. O jornal This is London listou oito desses países "problemáticos" que devem enviar representantes a Londres
Foto: Getty Images
Coreia do NorteO ditador Kim Jong-un - assim como seu pai e antecessor, Kim Jong II - permite que o país envie representantes à Olimpíada. A delegação, no entanto, ocupa um espaço separado e isolado da Vila Olímpica, é proibida de fazer turismo e só deixa o local para treinar, competir ou participar das cerimônias de abertura e encerramento
Foto: Getty Images
GanaGhana foi suspenso pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2011 sob alegação de interferência governamental em seu Comitê Olímpico - houve interferência na eleição que elegeu o ex-atleta olímpico do salto triplo Francis Dodoo como presidente da entidade. A punição foi retirada após novo pleito, que continua sob suspeitas de fraude. A situação do esporte olímpico no país é instável
Foto: Getty Images
AfeganistãoApesar de devastado por guerras e disputas internas, o Afeganistão mandou representantes aos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008. No evento grego, permitiu que mulheres competissem pela primeira vez. Em Londres, deve marcar presença apesar continuar ocupado pelos Estados Unidos
Foto: Getty Images
Sudão do SulCriado em julho de 2008, o Sudão do Sul ainda não estabeleceu um Comitê Olímpico e corre contra o tempo para poder envitar representantes a Londres. Caso não consiga se adequar às normas do COI, seus atletas devem competir como neutros representante a bandeira olímpica. Em caso de medalha, ouvirão o hino olímpico no pódio. Na foto, partida de futebol é disputada em comemoração à criação do país
Foto: Getty Images
Antilhas HolandesasAs Antilhas Holandesas fizeram sua última competição nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. O País foi dissolvido em 2010: Curaçao e San Martin se tornaram países independentes, enquanto outras três ilhas viraram municípios holandeses. Assim como o Sudão do Sul, terá atletas competindo como neutros. Aruba (foto), que também fazia parte do país, se separou em 1986 e compete de forma independente desde 1988
Foto: Getty Images
PalestinaApesar não ser reconhecida como país por muitos governos, a Palestina tem status olímpico independente desde 1996. Desde então, tem se aproximado de Israel. Seus atletas contam com ajuda de israelitas para treinamento visando a Olimpíada de Londres, o que tem ajudado na obtenção de vistos para competições internacionais
Foto: Getty Images
KuwaitOs atletas do Kuwait não têm ideia se poderão disputar a Olimpíada de Londres. O país foi suspenso pelo COI devido à interferência governamental em seu Comitê Olímpico. A expectativa, segundo o jornal This is London, é de que a decisão seja revogada a tempo para os Jogos londrinos
Foto: Getty Images
ZimbábueRobert Mugabe e seu séquito não poderão ir a Londres acompanhar a Olimpíada porque estão banidos da União Europeia, decisão tomada diante das denúncias de fraude no processo eleitoral do Zimbábue e de violação dos direitos humanos. Com a crise financeira do país africano, seus atletas passam dificuldades para competir fora do país. A presença nos Jogos é dúvida