Técnico vê diversão exagerada e coloca Bolt de volta aos treinos
O jamaicano Usain Bolt, homem mais rápido do mundo e ganhador de seis medalhas olímpicas - três em Londres 2012 e três em Pequim 2008 -, disse em um programa de televisão que seu treinador o proibiu de continuar festejando após as conquistas no Reino Unido.
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Bolt disse que "infelizmente não pode mais ficar em Londres", porque o "treinador falou que estava se divertindo demais" e que "agora é hora de ficar mais tranquilo". A festa de Bolt pós-Olimpíada começou em uma casa noturna ainda na capital britânica, com 15 litros de champanhe e uma rápida aparição como DJ.
A última foi justamente a participação no programa The Jonathan Ross Show, ao lado do britânico Tom Daley, dos saltos ornamentais, e da atriz e modelo Kelly Brook. Bolt afirmou que "é um pecado" não poder mais festejar, porque agora ele vai "ter que passar o aniversário em um quarto de hotel".
De volta à rotina de treinamentos, o velocista tem o próximo compromisso no dia 23 de agosto, em Lausanne, na Suíça, pela Liga Diamante. Segundo o jornal italiano La Stampa, entediado, Bolt quase foi competir em Estocolmo, na Suécia, onde foi realizada a última etapa da competição, mas, de acordo com a organização do evento, seu cachê está muito alto, e o orçamento seria muito grande para levar o jamaicano.
O La Stampa informa que o valor pago a Usain Bolt para uma aparição subiu de U$S 200 mil, em 2011, para U$S 300 mil após os Jogos de Londres.
Confirmado para a competição na Suíça, Bolt deve ser um dos 11 campeões olímpicos que estarão na etapa da Liga Diamante, junto com o compatriota Yohan Blake e o americano Justin Gatlin.
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