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Atletismo

Polícia vê versão de Pistorius consistente, mas promotor aponta falha

20 fev 2013 - 09h55
(atualizado às 09h55)
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Um detetive que testemunhou na audiência de Oscar Pistorius nesta quarta-feira, em Pretória, afirmou que a polícia não encontrou nenhum ponto inconsistente na versão do paratleta dos fatos que aconteceram na noite em que ele matou a tiros sua namorada, Reeva Steenkamp. Pistorius afirma que alvejou a modelo acidentalmente, mas a promotoria o acusa de assassinado premeditado.

O corredor afirmou em depoimento lido por seu advogado, na última terça, que o casal havia ido dormir quando ele ouviu barulhos vindo do banheiro. Pensando ser um ladrão, o atleta pegou sua pistola 9 mm, colocou suas próteses e atirou contra a porta do lavatório, e só depois descobriu que era Reeva quem estava dentro, mortalmente ferida.

Porém, o promotor Gerrie Nel mostrou à corte uma planta da suíte onde o casal dormia, argumentando que Pistorius teria que passar pela cama para chegar ao banheiro, e não poderia ter feito isso sem perceber que Reeva não estava deitada na cama no momento. "Não há outra maneira de chegar ali (no banheiro)", disse Nel.

Segundo o depoimento do paratleta, porém, ele não percebeu a ausência de Steenkamp na cama porque o quarto estava "completamente escuro". A pistola usada para matar Reeva ficava guardada sob o colchão da cama.

<p>Versão de Pistorius foi contestada pela promotoria nesta quarta-feira</p>
Versão de Pistorius foi contestada pela promotoria nesta quarta-feira
Foto: Reuters

O segundo dia da audiência em que Pistorius pede liberação sob fiança, para responder ao processo em liberdade, teve outras evidências contra o corredor. O promotor afirmou que tem uma testemunha que pode afirmar que ouviu "discussão e gritos" na casa entre as 2h e 3h de quinta-feira, na madrugada em que os tiros aconteceram.

Segundo o detetive Hilton Botha, a testemunha estava a 600 m da casa. Bortha afirmou que acredita que Pistorius sabia que Reeva estava atrás da porta do banheiro, e mesmo assim atirou quatro vezes.

O detetive disse que a trajetória das balas mostra que a arma foi dispara apontada para baixo, e estava a uma boa altura do chão. Para a promotoria, o fato de Pistorius ter colocado as próteses e caminhado sete metros antes de atirar é uma mostra de que foi um crime premeditado.

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Fonte: AP AP - The Associated Press. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser copiado, transmitido, reformado o redistribuido.
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