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Atletismo

“Razões técnicas” deixaram Brasil sem medalha, diz treinador chefe

18 ago 2013 - 12h59
(atualizado às 13h24)
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Após nove dias, chegou ao fim neste domingo o Mundial de atletismo de Moscou (RUS). Com desempenho abaixo do esperado, o Brasil chegou a apenas oito finais e não conquistou nenhuma medalha no Estádio Olímpico Lujniki. Para o treinador chefe Ricardo D’Ângelo, "razões técnicas" explicam a falta de pódio do país na competição.

"Nós tivemos uma campanha de número razoável de finais. Sabemos que faltam medalhas, é muito importante. Por razões técnicas, não conseguimos", lamentou D’Ângelo ao canal Sportv. "A Fabiana poderia saltar mais. O Duda ficou a cinco centímetros da medalha de prata", completa.

Na última prova brasileira em Moscou, Vanda Gomes deixou o bastão cair quando a equipe brasileira do revezamento 4x100m lutava pela liderança contra a Jamaica. Para D’Ângelo, esse foi o resultado mais frustrante no Mundial.

"Nós temos tudo gravado. Vimos que a Franciela colocou o bastão na mão da Vanda e parece que ele bateu e caiu. No geral, o Mundial foi legal. Mas nessa prova fica um gostinho não muito legal", confessa.

O foco agora volta a ser a preparação para Rio-2016. Para D’Ângelo, o desempenho dos atletas brasileiros mais jovens em Moscou deve ser exaltado e traz esperanças para os Jogos Olímpicos.

"O Mundial serviu para a gente ter uma ideia em qual projeto investir", diz. "O revezamento 4x400m masculino é um grupo jovem, que aponta para 2016. Os grupos do salto com vara e da maratona também mostraram um bom potencial. A gente espera trabalhar bem forte para, obviamente, ganhar medalha em 2016", conclui.Rússia aproveita "fator casa" e acaba com hegemonia dos Estados Unidos:

Se o Brasil decepcionou em Moscou, o mesmo não se pode falar da anfitriã Rússia. Aproveitando o apoio dos torcedores locais no Estádio Olímpico de Lujniki, os atletas russos se superaram e conquistaram sete medalhas de ouro, quatro de prata e seis de bronze.

O desempenho assegurou a liderança do quadro geral de medalhas ao país. Os Estados Unidos, campeões das últimas cinco edições da competição, conquistou "apenas" seis medalhas douradas e ficou com o vice. Os norte-americanos ainda levaram 13 pratas e seis bronzes.

Potência em provas de velocidade, a Jamaica contou com o talento de Usain Bolt e Shelly-Ann Fraser Pryce para levar o ouro nos 100m, 200m e revezamento 4x100m entre os homens e as mulheres. Com seis conquistas, o país garantiu a terceira colocação geral no quadro de medalhas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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