Substância usada por brasileiros do atletismo já matou ciclista
A eritropoietina (EPO), substância encontrada na urina de cinco atletas brasileiros é usada com frequência por ciclistas e já causou a morte de alguns deles.
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O primeiro caso de morte por EPO registrado neste esporte foi em 1990. O holandês Johannes Draaijer faleceu, mas sua autópsia não provou o uso da substância. Alguns anos mais tarde, porém, sua mulher afirmou à revista alemã Der Spiegel que seu marido havia se dopado.
Desde então, os casos de doping por EPO aumentaram consideravelmente, à medida que as autoridades apertaram o cerco aos atletas. Um dos casos mais notáveis ocorreu em 2007, quando quatro ciclistas da equipe Telekom (Bjarne Riis, Rolf Aldag, Erik Zabel e Brian Holm) admitiram o uso de EPO em meados da década de 90.
Neste mesmo ano, o espanhol Ibán Mayo foi suspenso por ter se dopado. A edição daquele ano da Volta da França também registrou mais casos.
Em 2008, cinco ciclistas foram suspensos pelo uso da eritopoietina. O último caso mais notável aconteceu na Volta da França deste ano. O espanhol Mikel Astarloza, vencedor de uma das etapas, foi suspenso preventivamente pela União Ciclística Internacional (UCI). A divulgação do doping aconteceu no último dia 31.