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Atraso em Deodoro alerta Rio para Jogos de 2016

2 ago 2013 - 18h28
(atualizado às 20h28)
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O complexo esportivo de Deodoro, onde serão disputadas nove modalidades olímpicas em 2016, é a obra que mais preocupa o prefeito Eduardo Paes, que alertou nesta sexta-feira que não há mais espaço para atrasos.

Inicialmente, o complexo seria de responsabilidade do governo federal, que mais tarde transferiu a missão para o governo do Estado. Depois de muitas negociações, o governo estadual passou a responsabilidade para a empresa olímpica municipal.

Essa demora na definição se transformou em atraso no complexo de Deodoro. Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), o atraso seria de 14 meses, mas, de acordo com Paes, "o atraso não chega a isso tudo".

Mesmo assim, é preciso ter pressa para que a licitação do complexo saia até o fim do ano.

"Não tem conforto nesse prazo, mas são instalações mais simples que outras e levam de um a dois anos para ficarem prontas", disse o prefeito. "São mais simples e fáceis de serem feitos. Até o fim do ano esperamos caminhar bem para entregar no prazo", completou.

Em Deodoro, serão realizadas provas de pentatlo, hipismo, tiro, hóquei sobre a grama, entre outras modalidades.

A presidente da empresa olímpica municipal, Maria Silvia Bastos, afirmou que foi pega de surpresa com a decisão sobre o complexo de Deodoro e que neste momento estão sendo realizados projetos básicos e executivos do empreendimento.

"A prefeitura é quem está mais à frente; os Jogos são da cidade. O parque olímpico não era nosso, era do governo federal e nós assumimos assim como a Vila dos Atletas", disse.

Faltando três anos para a Olimpíada, além de Deodoro, ainda não foram feitos os parques de handebol, aquático e velódromo, que ficarão concentrados no parque olímpico, na Barra da Tijuca.

Os custos dos Jogos ainda não foram divulgados e a previsão é que até o fim do ano os números sejam apresentados.

"Não podemos misturar alho com bugalho. São projetos que estão em fases diferentes e não dá para somar tudo. Não seria correto e não daria confiabilidade", finalizou a presidente da empresa olímpica municipal.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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