Barrichello correrá com número 17 para homenagear Ingo Hoffmann
25 set2012 - 16h00
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O brasileiro Rubens Barrichello irá disputar a Corrida do Milhão pela Medley/Full Time no dia 9 de dezembro. Para sua estreia na categoria, o recordista de largadas da Fórmula 1 irá correr com o número 17, em homenagem ao piloto Ingo Hoffmann.
Aposentado desde 2008, Ingo é considerado o maior piloto de todos os tempos da categoria. Em mais de três décadas dedicadas à Stock Car foram 12 títulos e 76 vitórias.
"Minha vida começou com o primeiro capacete dado pelo Ingo. Já fiz uma homenagem a ele na Fórmula 1 quando corria pela Honda. É uma homenagem merecida a um cara que fez tanto pela Stock Car", disse Rubinho.
Michael Schumacher se despediu do Grande Prêmio de Cingapura, em 23 de setembro, após uma batida na traseira da Toro Rosso do francês Jean-Éric Vergne. O alemão suspeita que uma falha mecânica tenha causado o acidente, mas os comissários da corrida consideraram-no culpado e anunciaram que ele perderá dez posições no grid de largada da próxima etapa, o GP do Japão. Desde que retornou à Fórmula 1, em 2010, o alemão tem colecionado alguns acidentes e erros marcantes. Confira:
Foto: Getty Images
Um "louco" que fez uma "manobra desleal". Foi assim que Rubens Barrichello classificou a disputa com o ex-companheiro de Ferrari no GP da Hungria de 2010. O então piloto da Williams tentou ultrapassar Schumacher na reta dos boxes e foi espremido pelo rival junto ao muro. Ao final, o alemão perdeu o décimo lugar para o brasileiro na pista e acabou punido pela FIA com a perda dez posições no grid da etapa seguinte, na Bélgica
Foto: Reprodução / Twitter
Schumacher não completou duas provas em 2010, ano de sua volta à F1, uma delas devido a uma batida. Em um dos acidentes mais fortes da temporada, o alemão disputou posição na largada do GP de Abu Dhabi com Nico Rosberg, também da Mercedes, saindo do traçado ideal, indo à parte mais suja da pista e rodando. Localizado na contramão logo no início da corrida, o piloto foi atingido fortemente pelo italiano Vitantonio Liuzzi, então na Force India. Nenhum dos envolvidos se feriu
Foto: AFP
Com vitórias em 1994, 1995, 1997, 1999, 2001, Schumacher é o segundo maior ganhador da história do GP de Mônaco, mas no ano passado teve atuação para se esquecer na prova. Ele não escondeu a decepção ao perder o controle de sua Mercedes na Ste Devote no primeiro treino livre em Monte Carlo; depois, disse que uma alteração no acerto do carro havia causado o acidente. Ele abandonaria também a corrida, com problemas no monoposto
Foto: Getty Images
No GP da Europa de 2011, em Valência, Schumacher largou na oitava posição e terminou na 17ª após se envolver em acidente com o russo Vitaly Petrov, da Lotus Renault. O alemão tocou no carro do rival e assumiu a culpa pelo ocorrido, que o obrigou a fazer um pit stop para trocar a asa dianteira. Na ocasião, o heptacampeão mundial disse que havia visto Petrov "muito tarde", quando não havia mais tempo para frenar, o que configurou "claramente" um erro seu
Foto: Getty Images
Em 2011, Schumacher já havia se envolvido em um acidente no mesmo GP de Cingapura. Ele abandonou a prova na 28ª volta, quando tentava ganhar a oitava posição do mexicano Sergio Pérez e chegou a "alçar voo" com sua Mercedes ao bater na traseira da Sauber. O alemão classificou o ocorrido como um "mal entendido" e disse que não esperava que o colega freiasse tão cedo. Ele recebeu uma repreensão dos comissários, mas não foi punido
Foto: Getty Images
O alemão iniciou 2012 com um acidente no terceiro treino livre do GP da Austrália, o primeiro da temporada. Ele rodou nos minutos finais da sessão e parou na caixa de brita. Na sequência, chamou a atenção ao apressar a retirada de sua Mercedes, tomando cuidado especial com o bico do veículo - o qual tentou esconder - e reclamando com fotógrafos que buscavam fazer imagens. Na ocasião, causava polêmica o DRS da equipe alemã, considerado irregular por Lotus e Red Bull
Foto: Getty Images
Outra batida de Schumacher em 2012 ocorreu no GP da Espanha. O alemão havia acabado de trocar pneus e tentava tirar a nona posição do Bruno Senna, que estava com pneus mais velhos, e acertou a traseira da Williams na entrada da curva 1 do Circuito de Montmeló. Pelo rádio, foi possível ouvir a lamentação do alemão, chamando o brasileiro de "idiota". Considerado culpado pelos comissários, ele perdeu cinco posições no grid para a etapa seguinte, em Mônaco, onde marcaria a pole position
Foto: Reuters
Sétimo colocado no GP da Alemanha, também em 2012, o heptacampeão mundial protagonizou um acidente diante de seus torcedores no segundo treino livre da corrida. Em uma pista molhada, perdeu o controle da Mercedes e parou na caixa de brita, danificando a parte inteira de seu carro. Depois, ele explicou que "simplesmente" saiu da pista porque perdeu "um pouco de concentração", dizendo que estava falando no rádio com a equipe e "alterando algumas configurações ao mesmo tempo"
Foto: Getty Images
Uma semana depois, Schumacher errou novamente, desta vez no segundo treino livre para o GP da Hungria, o qual abandonaria com problemas técnicos na Mercedes. Na sessão, ele saiu da pista, que estava escorregadia, e danificou a parte dianteira de seu carro. Explicando-se, o piloto classificou o acidente como "um pouco estranho", mas o minimizou dizendo que ficou travado que não podia parar o carro. Ele ainda descartou a hipótese de aquaplanagem