Por calendário equilibrado, Franchitti quer volta de ovais à Indy

Emanuel Colombari

Henrique Moretti

Direto de São Paulo

Os circuitos ovais estão entre as principais características da Fórmula Indy, mas vêm perdendo espaço na categoria. No calendário da temporada 2012, das 16 provas previstas, apenas cinco foram marcadas para os tradicionais traçados: Indianápolis, Texas, Milwaukee, Iowa e Fontana. E o fato não vem agradando os pilotos mais experientes da categoria.

É o caso do escocês Dario Franchitti. Com quatro títulos da Indy nos últimos cinco anos, o piloto da Chip Ganassi teme que a "internacionalização" da categoria afaste os patrocinadores americanos. Por isso, propõe que os circuitos mistos percam um pouco de espaço em detrimento de ovais.

"Meio a meio (seria o ideal). Nosso principal evento são as 500 Milhas", disse Franchitti. "O calendário deste ano não é ideal de qualquer forma. Há muitas situações que causaram isso. Espero que, no ano que vem, possamos ter um calendário mais equilibrado. É preciso ser bom nos dois tipos de circuitos", alegou.

Curiosamente, após a temporada 2011, o calendário da Fórmula Indy perdeu quatro circuitos, todos ovais: New Hampshire, Motegi, Kentucky e Las Vegas. Mesmo assim, há quem defenda a presença no calendário de circuitos mistos de rua, como o da São Paulo Indy 300. É a posição de Helio Castroneves, brasileiro da Penske.

"É muito legal. A diferença de guiar em um circuito de rua e em um oval é que você tem que ser mais agressivo, frear forte, ir para cima da zebra. No oval, é o contrario: você tem que ser o mais preciso possível, o mais calmo possível, para atingir a velocidade que você quer", compara Castroneves, sem fazer críticas.

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