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Desgastado, Mosley admite ex-chefe da Ferrari como sucessor

25 jun 2009 - 09h04
(atualizado às 09h36)
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A polêmica envolvendo o teto orçamentário na Fórmula 1 pode ter encerrado a era Max Mosley na presidência Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Segundo o jornal The Times, o desgaste é tamanho que a partir de ontem, quando as equipes ganharam o braço de ferro em relação ao regulamento de 2010, Mosley apenas fará papel decorativo no cargo até as eleições de outubro.

Descartada uma nova reeleição, o atual presidente já comenta sobre seus prováveis sucessores depois de 16 anos de dinastia. E o antigo chefe de equipe da Ferrari, o francês Jean Todt, está entre os cotados para comandar o automobilismo mundial.

"Eu não gostaria de excluir ele", disse Mosley, que promete interferir na escolha. "Se existir mais uma opção, eu farei uma recomendação", completou o dirigente, em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

O desgaste de Mosley à frente da FIA teve início com um escândalo sexual. No último ano, um jornal inglês publicou fotos de uma orgia sadomasoquista com temática nazista e o dirigente admitiu ter participado.

Mosley se segurou à frente da entidade apesar da pressão das equipes. Mas em vez de se esquivar de novas polêmicas, o dirigente forçou a implantação de um teto orçamentário de 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões), o que provocou um racha com a Associação de Equipes.

Na última quarta-feira, no Conselho Mundial de Paris, ficou decidido que em 2010 não haverá o teto orçamentário e todas as equipes de 2009 estão confirmadas. A derrota política de Mosley deve ser a sua última lembrança de seu longo mandato.

Mosley perde braço de ferro e fica desgastado
Mosley perde braço de ferro e fica desgastado
Foto: AP
Fonte: Redação Terra
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