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Sob suspeita da FIA, Nelsinho mantém silêncio

31 ago 2009 - 12h48
(atualizado às 15h42)
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A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou que abriu investigação para apurar um incidente ocorrido em uma prova do Mundial de 2008. A corrida que despertou a suspeita da organização seria o Grande Prêmio de Cingapura, primeira e única prova noturna da história da Fórmula 1.

Depois de largar no 15º lugar do grid, o espanhol Fernando Alonso contou com a providencial entrada do safety car após um acidente na 14ª volta do brasileiro Nelsinho Piquet, seu companheiro na Renault, para conseguir a primeira de suas duas únicas vitórias nas 18 provas de 2008.

Durante a transmissão do Grande Prêmio da Bélgica, na manhã do último domingo, a Rede Globo divulgou que o italiano Flavio Briatore, chefe da Renault, poderia ter mandando Nelsinho Piquet, que disputava sua primeira temporada na categoria, causar o acidente de maneira proposital para beneficiar o espanhol.

Na manhã desta segunda-feira, a assessoria de imprensa do piloto informou que ele está em Mônaco e não pretende se manifestar sobre o assunto antes de ver a investigação anunciada de forma oficial pela FIA. Procurado, Nelsinho não atendeu seu telefone celular.

Sem pontuar nas dez primeiras provas desta temporada, Nelsinho foi demitido depois do Grande Prêmio da Hungria e substituído pelo franco-suíço Romain Grosjean. Ao sair, o brasileiro fez duras críticas a Flavio Briatore, que também era seu empresário, e chamou o italiano de carrasco. Em seu twitter, ele sorteia um macacão entre os fãs.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan no último dia 8 de agosto, quando anunciou sua demissão, Nelsinho falou sobre o Grande Prêmio de Cingapura. "O Alonso é o cara mais sortudo do Mundo. Sei que parece estranho, mas não tem nada além da sorte do Alonso", disse.

Nelsinho se mantém em silêncio
Nelsinho se mantém em silêncio
Foto: EFE
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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