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FIA confirma imunidade a Nelsinho e condena resultado forjado

11 set 2009 - 10h23
(atualizado às 10h27)
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O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Molsey, confirmou que garantiu a Nelsinho Piquet imunidade em caso de cooperação total do piloto na investigação sobre a suposta "marmelada" no GP de Cingapura de 2008.

"Nós dissemos isso, eu não sei exatamente com que palavras, mas foi dito que se ele nos dizer toda a verdade nós não o processaremos individualmente. É exatamente o que aconteceu com o Alonso (no caso de espionagem da McLaren em 2007)", disse Mosley, segundo o site da revista Autosport.

Nelsinho está no centro da polêmica que teve início com o acidente sofrido pelo piloto em Cingapura. Seu ex-companheiro de equipe na Renault, o espanhol Fernando Alonso, foi diretamente beneficiado e venceu a corrida.

O clima de "marmelada" teria ficado no ar, mas só passou a ser encarado como provável perto da demissão do brasileiro na Renault, no dia 3 de agosto de 2009. No dia 30 de julho, Nelsinho enviou um depoimento à entidade admitindo culpa e fornecendo detalhes comprometedores à equipe, que teria ordenado o acidente.

Para Mosley, o pior de todo o caso é a alteração do resultado. "Se você olhar para qualquer esporte, se alguém arranja um resultado geralmente o assunto é tratado como sério. Fabricar (um resultado) é um degrau pior do que trapacear", analisou.

O presidente da FIA, no entanto, espera pela versão da Renault para comentar possíveis punições. "Se eles foram culpados obviamente é muito sério. Mas nós estamos em uma situação que só ouvimos um lado da história e investigamos com a melhor de nossas habilidades. Agora estamos esperando pela versão da Renault".

Nelsinho ganha imunidade em troca de cooperação
Nelsinho ganha imunidade em troca de cooperação
Foto: AFP
Fonte: Redação Terra
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