Depois de 16 anos, Mosley diz que deixar FIA é um "alívio"
Durante os últimos 17 meses, Max Mosley bateu o pé e relutou bastante em deixar a presidência da Federação Internacional de Automobilismo )FIA). Ele, contudo, garante que, depois de 16 anos exercendo essa função, deixá-la em outubro será um "alívio".
Homem-forte da FIA desde 1993, Mosley não será candidato na eleição do próximo mês, quando acabará substituído por Ari Vatanen ou Jean Todt. A decisão de não concorrer a um novo mandato veio a princípio em julho de 2008, quando tentava minimizar as polêmicas envolvendo o escândalo sexual em que se envolvera.
Em junho, porém, ele admitiu que poderia voltar atrás como um modo de ameaçar a Fota (Associação de Times da Fórmula 1), que na época estudava criar um campeonato alternativo. A pressão deu resultado, e o britânico cumprirá o que tinha prometido com satisfação, conforme garantiu nesta terça-feira ao jornal londrino The Guardian.
"Estou muito cansado e é por isso que minha saída será um grande alívio", avaliou Mosley, garantindo que seria reeleito caso tivesse vontade. "Acho que os membros me escolheriam, mas há o momento certo de parar. Estou ficando muito velho: você tem um limitado período de tempo restando e realmente quer gastá-lo resolvendo os problemas dos outros?", disse o dirigente de 69 anos.
Em outubro, ele deixará o cargo para Vatanen ou Todt não totalmente satisfeito com o seu trabalho. No que toca à Fórmula 1, ainda lamenta não ter conseguido implantar o teto orçamentário para a próxima temporada. "É surpreendente que a maioria das montadoras não tenham nos apoiado".