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Rumo ao bi, Button cobra bom início para se juntar à minoria

17 jan 2010 - 12h14

(atualizado às 13h01)

As expectativas de Jenson Button quanto à próxima temporada da Fórmula 1 são tão grandes que ele vem estudando até as estatísticas. Segundo os números aos quais chegou, 70% dos atletas em todos os esportes não conseguem repetir um título mundial no ano seguinte. Para fazer parte do grupo dos 30%, ele quer que a McLaren comece o ano igual à Brawn GP em 2009: de uma maneira muito forte.

"Dos atletas que ganham qualquer campeonato mundial, 70% não repetem o sucesso no ano seguinte. Tenho de tentar ser positivo e pensar nos 30% que conseguem ganhar de novo. Isso é algo que não costumamos considerar antes de iniciar uma temporada", disse Button, mostrando, portanto, uma postura diferente de outros vencedores da categoria.

Enquanto falava neste domingo à plateia presente a um evento organizado pela revista londrina Autosport, o inglês não quis dizer que é sua fonte. Na Fórmula 1, a porcentagem de bicampeonatos ocorridos respeita os números levantados por ele - desde 1950, 30 campeões puderam defender a conquista do Mundial e oito conseguiram (26,6 %), sendo que Michael Schumacher o fez em dois períodos diferentes.

Buscando se juntar à minoria, Button deseja repetir a tática estabelecida pela Brawn no ano passado: no melhor início de uma estreante na história da categoria, a escuderia venceu seis das primeiras corridas disputadas, sempre com o britânico, disparando na ponta da classificação geral.

"Quando você tem uma boa base desde o primeiro teste é ótimo para evoluir depois. Tivemos isso na Brawn e precisamos começar o ano com um bom carro", afirmou ele, que estreará pela McLaren nos treinos coletivos de Valência no próximo dia 3. "Caso contrário, até podemos chegar lá, porém é muito difícil, porque a primeira corrida está próxima. Esperamos um teste positivo". Antes do Grande Prêmio, em 14 de março, apenas quatro períodos de treinamentos serão organizados, sempre em fevereiro e na Espanha, sendo dois em Jerez de la Frontera e o outro em Barcelona.