Desconhecido da presidente, López revive "orgulho" argentino
Nesta segunda-feira, a festa estava toda pronta na Casa Rosada, em Buenos Aires, sede do governo da Argentina para o anúncio da contratação de José Maria "Pechito" López pelo USF1.
No entanto, a presidente do país, Cristina Kirchner, parecia não saber exatamente quem era o piloto responsável por recolocar a Argentina na Fórmula 1 após nove anos de ausência.
"Era andar de sala em sala (dentro da Casa Rosada) e só ouvia o seu nome, e eu dizia: 'Quem é López?'. Todo mundo falava sobre você aqui dentro", comentou Cristina, segundo o próprio piloto.
Ao contrário do esperado, Cristina Kirchner não participou da entrevista coletiva na qual López foi apresentado oficialmente. Estiveram presentes, por outro lado, os chefes da USF1, o Ministro do Interior argentino, Florencio Randazzo e o secretário de Turismo, Enrique Meyer.
Após esperar cerca de 1h20, o piloto foi recebido pela presidente, que fez questão de conversar por cerca de meia hora. O tom do debate foi tema de matéria do jornal Olé nesta terça-feira.
Desconhecido pela própria compatriota famosa, López será o primeiro competidor da Argentina na Fórmula 1 desde Gaston Mazzacane, que competiu em 2000 pela Minardi e 2001 pela Prost. "Enche-me de orgulho levar as cores do país. Darei tudo de mim", comentou ele, que contou com um patrocínio do governo federal para garantir a vaga no time americano.
"É uma notícia muito linda para a Argentina, um orgulho", disse o ministro Randazzo. "O automobilismo é, de longe, o segundo esporte do país, e não podíamos deixar de estar".