Barrichello é o melhor brasileiro; confira os tempos do dia
26 mar2010 - 04h32
(atualizado às 07h06)
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A McLaren dominou o primeiro dia de treinos para o GP da Austrália de Fórmula 1. O inglês Lewis Hamilton foi o melhor colocado desta sexta-feira seguido pelo seu compatriota Jenson Button. O alemão Michael Schumacher foi bem e terminou na quarta colocação, à frente do melhor brasileiro, Rubens Barrichello, o nono. Quarto no primeiro tempo, Massa caiu de rendimento e foi o 14º do dia.
Confira os melhores tempos do dia (combinado o primeiro e segundo treino):
1. Lewis Hamilton (ING/McLaren) 1min25s801
2. Jenson Button (ING/McLaren) 1min26s076
3. Mark Webber (AUS/Red Bull) 1min26s248
4. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) 1min26s511
5. Vitaly Petrov (RUS/Renault) 1min26s732
6. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) 1min26s832
7. Adrian Sutil (ALE/Force India) 1min26s834*
8. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) 1min26s835
9. Rubens Barrichello (BRA/Williams) 1min26s904
10. Robert Kubica (POL/Renault) 1min26s927
11. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 1min26s956
12. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) 1min27s108
13. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) 1min27s455
14. Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1min27s511
15. Nico Hulkenberg (ALE/Williams) 1min27s545
16. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) 1min27s686
17. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1min27s747
18. Paul di Resta (ESC/Force India) 1min28s537*
19. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) 1min28s572
20. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) 1min29s860
21. Jarno Trulli (ITA/Lotus) 1min30s695
22. Timo Glock (ALE/Virgin) 1min32s117
23. Lucas di Grassi (BRA/Virgin) 1min32s831
24. Bruno Senna (BRA/Hispania) 1min33s401
25. Karun Chandhok (IND/Hispania) 1min34s251
* A Force India trocou de piloto entre os treinos. No primeiro, o escocês reserva Paul di Resta foi à pista. No segundo, o alemão Adrian Sutil voltou ao cockpit da equipe.
Terra faz análise da evolução dos carros da Fórmula 1 de 1950 até 2010
Foto: AFP
Juan Manuel Fangio guia Alfa Romeo na primeira temporada da categoria; campeão seria seu parceiro, o italiano Nino Farina
Foto: AFP
Quatro anos depois, o argentino Fangio brilhou pela Mercedes, ainda utilizando um carro cujo motor ficava na parte dianteira
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Os motores só foram para a traseira a partir da Cooper, campeã em 1959 com o australiano Jack Brabham; na foto, o outro piloto da equipe, o inglês Stirling Moss
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Com inovador motor de oito cilindros, BRM dominou a concorrência e deu o primeiro título ao inglês Graham Hill, em 1962
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Entre 1968 e 1981, motor Ford só não ganhou na Fórmula 1 em quatro anos; estreia do modelo V8 ocorreu em 1967, com a Lotus do escocês Jim Clark
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Austríaco que morreu em um acidente durante a temporada de 1970 e mesmo assim foi campeão, Jochen Rindt pilotava uma Lotus que inovou com um bico fechado e mais fino
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Em 1976, a Tyrrell levou sul-africano Jody Scheckter a uma vitória, mas não revolucionou a Fórmula 1: carro de seis rodas não pegou
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Em 1978, americano Mario Andretti se tornou campeão graças ao revolucionário "efeito-solo" da Lotus; mecanisco que aumentava a velocidade deixou a Fórmula 1 quatro anos depois, com a morte de Gilles Villeneuve
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O motor turbo estreou na Fórmula 1 em 1977 com a Renault, mas a princípio nem pontos marcou; na foto, o francês Jean-Pierre Jabouille pilota o carro de 1979
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Em 1981, Lotus, do italiano Elio de Angelis, tentou inovar criando um chassi duplo para o carro. Intenção era de aumentar aderência, mas o modelo foi considerado uma fraude e barrado com o campeonato em andamento
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Brasileiro Nelson Piquet, da Brabham, foi o primeiro campeão da Fórmula 1 com motores turbo, em 1983; cinco anos depois, Ayrton Senna seria o último
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Em 1986, Williams dominou Mundial de Construtores com Piquet e Mansell, mas ficou sem título individual; na temporada, Gerhard Berger aproveitou o motor turbo da Benetton-BMW para atingir em Monza o recorde de velocidade da Fórmula 1: 351,220 km/h
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Em 1988, McLaren apostou na capacidade dos pilotos e colheu frutos: Alain Prost e Ayrton Senna só não ganharam uma de 16 corridas disputadas
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No ano seguinte, os motores passaram a ser aspirados. Na pista, o resultado não mudou, e a McLaren continuou na frente
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Em 1992, Nigel Mansell enfim quebrou jejum de títulos graças a uma nova tecnologia da Williams: a suspensão ativa; com tanta tecnologia, inglês ganhou nove corridas
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Em 1994, reabastecimento foi liberado e as corridas se tornaram mais estratégias. Melhor para Ross Brawn, que comandou bi de Michael Schumacher na Benetton; em 1995, alemão usava o chamado "bico de tubarão"
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McLaren de Mika Hakkinen brilhou com nove vitórias em 1998, ano de estreia dos pneus com sulcos
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Brawn e Schumacher repetiram parceria vitoriosa e estratégica na Ferrari, pentacampeã com o piloto (a foto é de 2004)
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Temporada mais dominante do alemão foi em 2004, quando venceu 13 de 18 provas realizadas; parceiro Rubens Barrichello ainda venceu duas
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Em 2004, Williams, que contava com Juan Pablo Montoya, inaugurou bico que a apelidou de "batmóvel"; iniciativa não deu certo, e equipe refez o modelo durante a temporada
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No auge da guerra dos pneus, em 2005, Renault aproveitou grande material da Michelin para quebrar domínio da Ferrari e consagrar Fernando Alonso
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Renault apresentou durante o campeonato de 2008 a tampa de prolongamento do motor; a popular "barbatana de tubarão" melhorou a aerodinâmica e é usada pela equipe até a atualidade
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Em 2008, Robert Kubica chegou a sonhar com o título mundial; BMW era recheada de "asinhas", que seriam banidas no ano seguinte para diminuir a aderência dos pilotos e aumentar as disputas
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Já com monoposto "limpo", Brawn GP aproveitou brecha no regulamento para inventar difusor duplo fundamental para fazer de Jenson Button o campeão; temporada marcou a volta dos pneus slick à Fórmula 1
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Neste ano, regulamento estreitou ligeiramente os pneus dianteiros e baniu o reabastecimento; polêmica da vez é o sistema de refrigeração da McLaren, que inclui uma entrada de ar próxima ao bico (do lado direito da foto)