Acusado de suborno, Ecclestone admite possível prisão: "terei que lidar"
Em entrevista ao jornal britânico The Times, o diretor executivo da Formula One Management (FOM), Bernie Ecclestone, admitiu a possibilidade de ser preso por 10 anos por suborno. A acusação foi feita por promotores alemães, mas não incomoda o homem forte da Fórmula 1. As declarações tiveram grande repercussão na Europa.
“Não sou culpado. Mas se eu for mandado para a prisão, terei que lidar com isso. Mas não acho que gostarei muito disso”, afirmou o dirigente, que prometeu se defender no tribunal caso seja necessário.
A acusação diz respeito a uma negociação de março de 2006, quando a CBC Capital Partners assumiu o comando majoritários das ações da Fórmula 1, que pertenciam ao banco alemão Bayern LB.
O ex-chefe do departamento de análise de riscos da instituição financeira, Gerhard Gribkowsky, cumpre pena de oito anos e meio de cadeia após ter confessar, em junho de 2012, ter aceitado propina no valor superior a R$ 95 milhões. Segundo o jornal Suddeutsche Zeitung, autoridades alemãs acusam Ecclestone de ter pagado o valor para facilitar a negociação.
O dirigente teria interesse em negociar as ações da Fórmula 1 sem atualização de valor. Ecclestone nega qualquer conduta fora da lei e insiste que cedeu o valor após ter sido chantageado por Gribkowsky.