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Acusado de suborno, Ecclestone admite possível prisão: "terei que lidar"

25 jun 2013 - 08h30
(atualizado às 08h31)
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Em entrevista ao jornal britânico The Times, o diretor executivo da Formula One Management (FOM), Bernie Ecclestone, admitiu a possibilidade de ser preso por 10 anos por suborno. A acusação foi feita por promotores alemães, mas não incomoda o homem forte da Fórmula 1. As declarações tiveram grande repercussão na Europa.

“Não sou culpado. Mas se eu for mandado para a prisão, terei que lidar com isso. Mas não acho que gostarei muito disso”, afirmou o dirigente, que prometeu se defender no tribunal caso seja necessário.

<p>Dirigente (à direita) é acusado de pagar propina em transação de 2006</p>
Dirigente (à direita) é acusado de pagar propina em transação de 2006
Foto: Getty Images

A acusação diz respeito a uma negociação de março de 2006, quando a CBC Capital Partners assumiu o comando majoritários das ações da Fórmula 1, que pertenciam ao banco alemão Bayern LB.

O ex-chefe do departamento de análise de riscos da instituição financeira, Gerhard Gribkowsky, cumpre pena de oito anos e meio de cadeia após ter confessar, em junho de 2012, ter aceitado propina no valor superior a R$ 95 milhões. Segundo o jornal Suddeutsche Zeitung, autoridades alemãs acusam Ecclestone de ter pagado o valor para facilitar a negociação.

O dirigente teria interesse em negociar as ações da Fórmula 1 sem atualização de valor. Ecclestone nega qualquer conduta fora da lei e insiste que cedeu o valor após ter sido chantageado por Gribkowsky.

Fonte: Terra
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