Agente se decepciona com perda de vaga de Petrov: "F1 não é esporte"
Após três temporadas consecutivas na elite do automobilismo mundial, o russo Vitaly Petrov dará um passo atrás em 2013. Empresária do piloto, Oksana Kosachenko externou decepção com a perda da vaga na Caterham e, em entrevista ao site russo R-Sport, reclamou dizendo que “neste momento a Fórmula 1 não é esporte”.
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Conforme admitiu Kosachenko, a Caterham era a “única chance” de Petrov permanecer na F1. Na última semana, o russo teve confirmada a saída da escuderia anglo-malaia, que anunciou a promoção do reserva holandês Giedo van der Garde a titular para 2013.
Das 22 vagas disponíveis na categoria neste ano, apenas uma na Force India ainda não foi preenchida.
Embora tenha dito “respeitar” a decisão sobre Van der Garde, a agente lamentou o cenário atual na F1, que segundo ela “está realmente cara neste momento”. Sobre o assunto, ela disse que a categoria “não é um esporte” e “tende a ser um show” com “mais, mais e mais pilotos rentáveis” – o modo como se definiu aos chamados “pilotos pagantes”.
O próprio Petrov, 28 anos, foi tachado desse modo por ter forte apoio de patrocinadores quando estreou na categoria, em 2010, pela Renault, uma temporada depois de ser vice-campeão da GP2.
O russo permaneceu na equipe em 2011 e depois se transferiu à Caterham. Sobre o cliente, a agente afirmou que “um piloto que mostrou suas possibilidades na Fórmula 1 em três anos merece ser apoiado”, indicando que os organizadores do Grande Prêmio da Russa recusaram-se a patrocinar Petrov. Segundo Kosachenko, eles cometem “um grande erro” ao não apoiarem o piloto para “promover” a prova, cuja estreia, no circuito de Sochi, será em 2014.
Acerca do futuro de Petrov, a empresária disse ter “algumas ofertas para Vitaly ficar na F1 por volta do paddock” e adicionou que competir em outra categoria “não é provável”. O russo, portanto, poderia ser reserva em alguma equipe da elite do automobilismo mundial.
