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Ausência de equipes na F1 mostra necessidade de cortar custos, diz FIA

30 out 2014 - 19h44
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Os problemas financeiros que forçaram as equipes de Fórmula 1 Marussia e Caterham a entrarem em administração judicial enfatizam a necessidade de medidas de redução de custos, disse o órgão regulador do esporte nesta quinta-feira.

"Esses problemas mais uma vez levantam de maneira aguda a questão do equilíbrio econômico do campeonato de F1", afirmou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em um comunicado no Grande Prêmio dos Estados Unidos.

A entidade acrescentou que a crise justificou a posição que foi "expressa muitas vezes pela FIA, em favor de qualquer iniciativa que ajudará a reduzir os custos, a fim de garantir a sobrevivência do grid existente e atrair potenciais novas equipes".

A FIA disse que vai continuar a trabalhar em estreita colaboração com o detentor dos direitos comerciais e outras partes interessadas "no sentido de manter a atração do campeonato e a participação equitativa das equipes nos próximos anos".

As equipes Marussia e Caterham não estarão na corrida deste fim de semana em Austin, a 17ª prova do total de 19 no calendário, e correm risco de sair completamente da categoria devido a problemas de caixa de longa data.

Isso deixa o grid do GP dos EUA com apenas nove equipes e 18 carros, o menor em um fim de semana de corrida desde 2005.

A FIA anunciou no ano passado que queria introduzir um limite máximo de custo em 2015, mas em abril o presidente da entidade, Jean Todt, disse que o plano tinha sido desfeito porque as seis principais equipes, que fazem parte do grupo que toma as decisões na F1, foram contra a medida.

(Reportagem de Alan Baldwin)

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