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Bruno Senna homenageia tio Ayrton: “21 anos de saudades”

1 mai 2015 - 13h26
(atualizado às 13h48)
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A morte do principal nome do automobilismo brasileiro, Ayrton Senna, completou nesta sexta-feira, 1º de maio, 21 anos. Sobrinho do piloto tricampeão mundial de Fórmula 1, Bruno Senna fez questão de homenagear o tio na internet. Em seu perfil no Instagram, Bruno publicou uma foto na qual revela um momento de descontração com Ayrton. Os dois aparecem brincando com a cadela de estimação, Kinda, em um jet ski.

"Uma cena engraçada do Ayrton tentando levar a Kinda para passear de jet ski! Ela adorava! Sempre com aventuras divertidas na presença dele! 21 anos de saudades! #Saudades #sennasempre", escreveu Bruno na rede social.

Coração alvinegro

Torcedor do Corinthians, Ayrton Senna não foi esquecido pelo clube de seu coração. Na manhã desta sexta-feira, o Timão homenageou o piloto em seu site oficial por meio de uma nota intitulada "Ayrton Senna, eternamente em nossos corações".

"Paixão, intensidade e determinação. Estas três palavras resumem o que é ser corinthiano. E ninguém no mundo do automobilismo soube aplicar melhor estes três sentimentos do que Ayrton Senna da Silva. Há 21 anos, o Tricampeão Mundial de Fórmula 1 nos deixava", escreveu o site do Corinthians.

Carreira

Ayrton Senna chamou a atenção da principal categoria do automobilismo mundial ao ser campeão da Fórmula 3, vendendo 13 das 21 corridas do campeonato, sendo nove delas consecutivas. Em 1984, o paulista chega à F1 através da equipe Toleman, onde se destacou por conseguir somar pontos com um carro limitado e subir em três pódios.

No ano seguinte, o brasileiro deu um passo à frente ao acertar com a Lotus. Logo na segunda corrida da temporada, em Portugal, Ayrton conquistou sua primeira vitória na F1, deixando nomes como Nigel Mansell, Niki Lauda e Alain Prost para trás. Com mais cinco pódios e um triunfo, Senna terminou aquele campeonato no quarto lugar, mesma colocação do Mundial de 1986, entrando de vez para o seleto grupo das maiores equipes da categoria.

Ayrton Senna precisou de apenas dois anos na McLaren para ser o melhor do mundo. Com nove vitórias em 16 corridas, o brasileiro terminou apenas três pontos à frente do companheiro de time, o francês Prost, inaugurando ali uma rivalidade que seria uma das maiores do automobilismo mundial.

Rivalidade que aumentaria ainda mais com o campeonato de 1989, quando Prost deu o troco em Senna, deixando o paulista com o segundo lugar. Na época, a McLaren era hegemônica na competição, colocando seus dois pilotos em uma briga exclusiva pelo título, parecido com o que ocorre atualmente com a Mercedes, de Lewis Hamilton e Nico Rosberg.

Em 1990, Alain Prost migraria para a Ferrari, sendo substituído pelo austríaco Gerhard Berger, fato que não colocaria panos quentes na disputa com Senna. Com seis triunfos do brasileiro, contra cinco do francês, Ayrton sagrou-se bicampeão com apenas sete pontos de vantagem para o maior rival (78 a 71).

O título do ano seguinte seria o mais tranquilo para o paulista. Senna venceu as quatro primeiras provas, deslanchando na liderança do Mundial. Na ocasião, a Ferrari de Prost não conseguiu competir com as Williams de Nigel Mansell e Riccardo Patrese, nem com a McLaren de Berger. Resultado: Ayrton terminou em primeiro, com 96 pontos, 24 a mais que o vice-campeão Mansell.

Morte

Já manuseando o volante da Williams, em 1994, Ayrton Senna sofreu acidente mortal logo na terceira corrida da temporada, no GP de San Marino, em Ímola. A batida ocorreu na curva Tamburello (a mesma em que bateu Nelson Piquet com a Williams em 1987) depois de ter perdido o controle do carro devido a uma barra de direção quebrada, chocando-se violentamente contra um muro de concreto a uma velocidade aproximada de 200 km/h - o brasileiro conseguiu reduzir de 300 para 200 km/h.

Após receber os primeiros socorros ainda na pista, Senna foi levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha, onde, horas mais tarde, seria declarado morto.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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