PUBLICIDADE

Bruno Senna respeita Brawn, mas discorda do dirigente

5 mar 2009 - 13h01
Compartilhar

A ascensão de Bruno Senna à Fórmula 1 em 2009 já está descartada, mas o piloto assegura não guardar mágoas com o modo como o chefe da Honda Racing, Ross Brawn, lidou com a demorada escolha dos pilotos da equipe. Assim, o brasileiro diz entender os motivos, apesar de não concordar com eles, que fizeram o dirigente escolher Rubens Barrichello para correr ao lado de Jenson Button.

Bruno, que até a semana passada estava otimista quanto as suas chances de estrear na categoria, acabou decepcionado na última segunda-feira, quando viu uma reunião com Brawn ser desmarcada de última hora.

No mesmo dia, o atual vice- campeão da GP2 utilizara a palavra "tombo" em entrevista ao Estado de S. Paulo para definir o que sentia.

Mais calmo, o sobrinho de Ayrton Senna analisou nesta quinta a situação ao site da conceituada revista britânica Autosport e, apesar de não concordar com a análise de Brawn, garantiu respeitá-la.

"Parece que Ross realizou sua decisão. Olhando para a segurança da equipe, era muito mais fácil optar por Rubens, com quem ele trabalhou por muito tempo", disse o piloto.

"Ross estava feliz com meus testes no fim de 2008, mas isso não foi suficiente para que eu provasse que estou pronto para a Fórmula 1. Respeito a sua opinião, porém acho que esse é um jeito muito simples de olhar as coisas".

Aos 25 anos de idade, Bruno Senna acabou pego de surpresa com a notícia. Como já havia descartado um novo acordo com equipes da GP2, ele tem como praticamente única opção trabalhar na DTM (Campeonato Alemão de Turismo). Aliás, ele já confirmou que iniciou conversações com Norbert Haug, chefe esportivo da Mercedes.

"Conversamos com Norbert, contudo nessa época eu ainda tinha uma boa chance de entrar na Honda, então realmente não posso dizer nada - a discussão sobre a DTM não ocorreu efetivamente. O que quer que eu faça, tenho de levar a sério, pois quero ter sucesso na carreira. É importante elaborar uma boa estratégia pois estarei ligado com a Fórmula 1 independentemente da minha escolha. Essa não é uma tarefa fácil", concluiu o brasileiro.

Fonte: Gazeta Press
Compartilhar
Publicidade