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Chefe da Mercedes pede fim das críticas à Fórmula 1

29 jun 2015 - 07h56
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O chefe da Mercedes, Toto Wolff, não quer mais saber de ouvir críticas à Fórmula 1. Para o austríaco, equipes e pilotos ao invés de promoverem a categoria, estão prejudicando o campeonato com as constantes reclamações públicas. Nas últimas semanas, Ferrari e Red Bull exclamaram pela urgência da mudança de regras em relação ao desenvolvimento dos motores e da parte aerodinâmica dos carros.

Fornecedora dos propulsores para a equipe austríaca, a Renault já deixou claro que poderia deixar a Fórmula 1 caso o regulamento não fosse alterado em breve. A fabricante francesa clama pelo aumento de potência dos motores para que o equilíbrio seja retomado na categoria. Ferrari e McLaren seguem na mesma linha, que parece não ser a da Mercedes, campeã do último Mundial e líder absoluta em 2015.

"É uma boa campanha de vendas", ironizou Wolff ao falar sobre as críticas de equipes e pilotos. "É bom (para o campeonato) que uma equipe vença regularmente? Talvez não, mas temos visto que no passado isso também ocorreu", disse o chefe da Mercedes, que neste ano venceu sete das oito corridas até o momento.

"Nós temos o dever de não levar a F1 para baixo. Somos todos embaixadores da F1. Sermos constantemente negativos nos leva a uma espiral de controvérsia negativa. Eu não acho que isso seja bom para a F1. Eu li vários artigos nos últimos dias que são realmente lixo em comparação com os da Fórmula E. Não quero ir para lá. Temos o dever de fazer a Fórmula 1. É apenas a minha opinião pessoal", encerrou o austríaco.

Já o atual campeão do mundo, Lewis Hamilton, acha que todos tem algo a dizer sobre a Fórmula 1, mas apenas algumas vozes são ouvidas. No entanto, a confiança do britânico em um futuro melhor é grande.

"Acho que o problema é que todos tem uma opinião sobre a F1. Apenas as opiniões de algumas pessoas são ouvidas. Se eles estão certos ou não, quem vai saber? Mas você tem que ter confiança e fé que eles vão tomar as decisões certas para mudar isso", analisou Hamilton, líder do Mundial 2015, com 169 pontos, apenas dez a mais que o companheiro e maior rival, Nico Rosberg.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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