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Com salários atrasados, pilotos da F-1 negam chance de greve

17 abr 2014 - 17h12
(atualizado às 17h49)
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As dificuldades financeiras das equipes de Fórmula 1 aos poucos começam a afetar os pilotos da categoria à medida que boatos sobre salários atrasados são divulgados nos bastidores. Apesar dos problemas, os competidores rechaçaram a possibilidade de entrar em greve.

Na temporada passada, o assunto veio à tona com as reclamações públicas de Kimi Raikkonen de falta de pagamento da Lotus, fator que o motivou a acertar com a Ferrari. Nico Hulkenberg, atualmente na Force India, sofreu com problema semelhante na Sauber.

"É algo que não é bom para o auge do automobilismo, mas nunca discutimos a possibilidade de uma greve. Não sei as opções, mas precisamos ficar juntos e fazer o que podemos para encontrar uma solução", disse Hulkenberg, afirmando que o assunto foi citado em recente reunião da Associação dos Pilotos de Fórmula 1.

O problema com salários também afetou o francês Romain Grosjean, que afirmou já ter se acertado com a equipe Lotus. Já Jules Bianchi, piloto da pequena Marussia, ressaltou que outros companheiros de profissão têm encontrado problemas para receber seus pagamentos.

"Estou sendo pago, mas há gente batalhando com isso e queremos fazer o máximo possível para resolver o problema. Alguns times têm enfrentado problemas financeiros, mas isso não deveria acontecer. Estamos falando de pilotos, mas também de funcionários da fábrica. Não é só por nós, queremos que seja justo para todo mundo", disse Bianchi à revista britânica Autosport.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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