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Contrário à proibição, Hamilton diminui importância do rádio na F1

30 jun 2015 - 12h20
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O britânico Lewis Hamilton é contrário à possível proibição do uso do rádio entre pilotos e equipes da Fórmula 1, mas acredita que a interrupção da comunicação faria pouca diferença nas provas. Os principais críticos ao uso do equipamento reclamam que são exageradas as quantidades de informações relativas a pneus, motor e níveis de combustível levadas aos condutores.

O atual campeão mundial disse que os pilotos recebem atualmente menos informações em comparação com anos anteriores e ainda sugeriu que as pessoas estão apenas procurando algo para culpar por não estarem satisfeitas com algumas coisas.

"O que você acha que vai acontecer se eles não me disserem algo sobre pneus? Eu ainda estarei pilotando do mesmo jeito. E se eles não nos disserem nada sobre combustível, talvez mais carros não vão terminar (as corridas). Se isso for mais emocionante, então poderemos fazer isso", comentou o líder do Mundial 2015, com 169 pontos.

"Mas nós temos muito menos informações agora do que há anos atrás. Antes, tínhamos muito mais. Eu realmente não sou o certo. As pessoas estão procurando algo para culpar, porque não estão satisfeitas com alguma coisa", acrescentou o britânico.

Contrário à proibição do uso do rádio, Lewis Hamilton argumentou ressaltando a importância da assistência dos engenheiros na análise de desempenho dos pneus na era do alto consumo de combustível.

"Você não pode sentir o quanto de combustível está usando, você está conduzindo tão rápido quanto pode a maior parte do tempo, então é necessária alguma orientação. Quanto aos pneus, às vezes eles começam a perder borracha e é difícil de perceber, já que as alterações são muito sutis. Você não sabe quando as temperaturas vão cair, então é quando precisa de orientação", encerrou o piloto da Mercedes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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