De último a 3º, Vettel nega se ver campeão e diz: coisas mudam depressa

De último colocado ao pódio, com um terceiro lugar. O fim de semana do Grande Prêmio de Abu Dhabi, que poderia ter sido desastroso para Sebastian Vettel, terminou de maneira satisfatória. O alemão viu o espanhol Fernando Alonso - que foi o segundo colocado da prova - descontar apenas três dos 13 pontos que ele tinha de vantagem na liderança do Mundial de Pilotos de Fórmula 1.

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"Eu acreditava que poderia chegar ao pódio", afirmou Vettel, que largou dos boxes após ser excluso do treino classificatório do último sábado. Na ocasião, ele não tinha o mínimo de combustível exigido em sua Red Bull após a sessão e foi punido pelos comissários.

"Depois de um par de volta isso mudou um pouco, pois eu tive um começo de prova complicado, danifiquei minha asa dianteira e cometi um erro com Daniel Ricciardo que parou o carro do nada, na reta. Fiquei surpreso", disse Vettel, que chegou a tocar a Williams do brasileiro Bruno Senna e a se assustar com a manobra do australiano, da Toro Rosso, com o qual evitou um acidente durante a bandeira amarela.

O alemão disse sair fortalecido dos Emirados Árabes Unidos para as duas provas restantes no campeonato, nos Estados Unidos e no Brasil. "Ainda há duas corridas restantes e vimos quão rápido as coisas podem mudar. Se tivéssemos começado em terceiro, as coisas poderiam ter sido muito diferentes. Podemos nos orgulhar de termos perdido apenas um pouco da vantagem e por termos um carro muito rápido. Estamos de olho no que virá pela frente e acreditamos no título", afirmou.

Com o resultado, o alemão chegou a 255 pontos no Mundial e diminuiu o prejuízo pela punição, visto que mantém dez pontos de vantagem à frente de Alonso. Questionado já se enxergava como tricampeão do mundo, o alemão foi enfático e negou: "as coisas podem mudar muito depressa". Antes da corrida, o representante da Red Bull ostentava frente de dez tentos para o rival, único piloto que pode evitar o tricampeonato do alemão.

Com informações da agência EFE

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