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Dependente da Toyota, ex-BMW ainda não tem vaga no grid

23 nov 2009 - 10h27
(atualizado às 10h42)
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Com o abandono da Toyota à Fórmula 1, era plausível acreditar que o caminho para a antiga BMW garantir-se como a 13ª vaga da temporada 2009. Porém, já se passaram 19 dias e não há indícios de que o time chefiado por Mario Theissen seja confirmado na categoria, o que vem irritando o dirigente alemão.

A saída da BMW já é notória desde julho passado e por causa da demora para o espólio de Hinwill ser vendido - a companhia suíça Qadbak Investments efetuou a compra apenas em setembro -, a Lotus acabou sendo apontada como a 13ª integrante do campeonato. Em 4 de novembro, a saída da Toyota deveria abrir as portas para Peter Sauber seguir na Fórmula 1, mas os próprios japoneses estão emperrando um acordo.

Conforme explicou Theissen à revista Autosport, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) ainda não definiu o que fazer com a companhia oriental, que havia assinado o Pacto de Concórdia até 2012. É possível, assim, que uma multa seja aplicada pelo não cumprimento do acordo. "A situação não mudou", confirmou, nesse contexto, o dirigente alemão. "Ainda não temos uma vaga no grid. Esperamos consegui-la, mas nada está feito. Obviamente o atraso dificulta a negociação com pilotos e patrocinadores".

Além da fábrica em si, o futuro do próprio Theissen está em jogo até que a FIA aclare as coisas. Diretor esportivo da BMW, ele pode deixar essa função para passar a trabalhar na nova equipe a ser formada em Hinwill, que deve ser dirigida por Sauber e pelo Qadbak. "Decidirei quando o time estiver seguro", informou.

Mario Theissen ainda não sabe qual será seu destino na F1
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Foto: EFE
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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