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Montadoras se acertam e motores da F1 serão barateados

20 jan 2016 - 12h00
(atualizado às 12h13)
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As declarações de Bernie Ecclestone detonando o atual estado da Fórmula 1 parecem ter surtido efeito. O chefe da categoria criticou a falta de competitividade no campeonato e acredita que é justamente por isso que a F1 não consegue atrair o interesse de novas gerações. Com isso, foi aprovado o corte de custos da produção de motores, já que algumas equipes estavam reclamando do alto valor investido e dos poucos resultados nas pistas.

A Federação Internacional de Automobilismo e a FOM, empresa que detém os direitos comerciais da categoria, enfim, conseguiram ganhar a queda de braço, já que estavam descontentes com o atual nível exibido nas pistasda Fórmula 1. Com a redução dos valores para o desenvolvimento de motores acredita-se que as equipes terão um teto de 12 milhões de dólares ao invés dos atuais 20 milhões investidos. Um dos mecanismos que contribuem para a diminuição de custo é o limite de três ao invés de cinco caixas de câmbio.

As montadoras também concordaram em padronizar partes dos motores para que a diferença entre as equipes mais poderosas e as menos relevantes não sejam tão grandes. Com isso, os organizadores da Fórmula 1 planejam recuperar a competitividade de outros tempos nos próximos anos. As regras, no entanto, ainda deverão ser definidas e o alinhamento de todo o regulamento não deve sair antes de 2018.

A Mercedes vem dominando a Fórmula 1 desde que foram estabelecidas as novas regras, que possibilitaram as equipes de maior poderio financeiro predominarem na categoria. Recentemente o piloto da Red Bull, Daniel Ricciardo, declarou que se tivesse um motor Mercedes poderia ter vencido algumas corridas da temporada passada.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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