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Ecclestone vê nova oportunidade para abrir ações da F1

13 mar 2013 - 09h46
(atualizado às 11h21)
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A abertura de capital da Fórmula 1 pode ser retomada neste ano, após um adiamento em 2012, disse nesta quarta-feira o chefe comercial da categoria, Bernie Ecclestone. "No ano passado, achei que os mercados não estavam prontos, mas agora está ficando mais provável que haja uma oportunidade", disse o bilionário britânico, de 82 anos, ao site oficial da F1.

Chefe comercial da F1, Bernie Ecclestone, chega à premiação da Federação Internacional de Automobilismo no Ciragan Palace, em Istambul. A abertura de capital da Fórmula 1 pode ser retomada neste ano, após um adiamento em 2012, disse Ecclestone. 07/12/2012
Chefe comercial da F1, Bernie Ecclestone, chega à premiação da Federação Internacional de Automobilismo no Ciragan Palace, em Istambul. A abertura de capital da Fórmula 1 pode ser retomada neste ano, após um adiamento em 2012, disse Ecclestone. 07/12/2012
Foto: Murad Sezer / Reuters

"Nos próximos três meses, mais ou menos, alguém terá de decidir sim ou não (sobre o lançamento de ações)."  Em novembro passado, Ecclestone disse à Reuters que a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) dificilmente ocorreria antes de 2014. 

Os donos da F1 haviam se preparado para lançar ações num valor de 3 bilhões de dólares em Cingapura em junho, mas desistiram por causa da queda global das bolsas e do mau humor dos investidores após a desastrada abertura de capital do Facebook, cujas ações despencaram de valor após o lançamento.

Atualmente, o maior acionista da F1 é a firma de investimentos CVC, com cerca de 35,5 por cento de participação. Os grupos de investimentos Blackrock, Waddell & Reed, Norges Bank e o fundo de pensões dos professores do Texas detém cerca de 30 por cento.

A temporada deste ano da categoria começa no próximo fim de semana, na Austrália. Em vez das 20 corridas do ano passado, haverá apenas 19, porque o GP da Europa, em Valencia, saiu do calendário, e o que deveria substituí-lo, em Nova Jersey, foi cancelado.

Ecclestone defendeu uma maior descentralização das provas, para atender a países como México e Tailândia, interessados em receber etapas do mundial.

"A verdade é que somos um campeonato mundial, não um campeonato europeu, então talvez percamos algumas corridas europeias por irmos para outras partes do mundo", disse.

(Reportagem de Alan Baldwin)

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