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Em busca da “grandeza”, Hamilton cita Ayrton Senna como exemplo

12 mar 2013 - 16h10
(atualizado às 16h35)
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Campeão da Fórmula 1 em 2008, Lewis Hamilton trocou a equipe que defendeu por seis anos para correr pela Mercedes em 2013. Ficando entre os cinco primeiros  desde que estreou na competição, o piloto mudou de equipe não só em busca de voltar a conquistar o Campeonato Mundial, mas também para ter mais liberdade e alcançar a grandeza, qualidade que ele enxerga em seu ídolo Ayrton Senna.

"Eu vim de um lugar em que o ambiente era controlado, onde você tinha que fazer e dizer o que era dito. Mas aqui, quando você tem que manter seus valores e permanecer respeitoso e educado, você ainda pode ser quem você quiser ser. Todo mundo tem seus próprios gostos, mas eu sinto que posso me expressar melhor hoje em dia, ser mais eu mesmo", declarou o britânico ao Daily Mail.

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Aos 28 anos, o inglês se enxerga cada vez mais preparado para as competições. Prestes a iniciar sua sétima temporada, o piloto declara quais são seus objetivos, não só para este ano, mas para toda sua carreira.

"Quero ganhar mais campeonatos. Quero ser grande. Quando eu falo sobre a grandeza, eu só conheço Ayrton Senna. As histórias sobre a forma como ele entrava em uma sala, a aura que ele tinha, a forma como as pessoas o percebem, a forma como ele se portava, a forma como ele dirigiu e inspirou pessoas, inspirou uma nação - isso que é a grandeza. E isso é um sonho para qualquer piloto. Eu não sou Ayrton Senna. Eu tenho minha própria personalidade, mas espero ter essa grandeza", afirmou.

Em 2008, Hamilton se tornou o mais jovem campeão da Fórmula 1, marca superada por Sebastian Vettel dois anos depois. Após seu melhor ano na carreira, ele esteve envolvido em algumas polêmicas, que podem ter sido motivo para que ele tenha sido mal interpretado.

"Estou sendo amado ou odiado. Infelizmente, quando cheguei na F1, dizia uma coisa e as pessoas entendiam outra. Por exemplo, na Espanha, me odeiam lá. Tudo que você pode fazer é tentar mudar isso lentamente, mas leva tempo. Há milhares de pessoas que não gostam de mim, mas existem tantas outras que gostam", concluiu o piloto.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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