O Grande Prêmio da Alemanha de Fórmula 1 pode não ocorrer em 2013. O chefe da categoria, o britânico Bernie Ecclestone, anunciou que encerrou as negociações com o circuito de Nurburgring para realizar o evento e, agora, depende de um possível acordo com o autódromo de Hockenheim para confirmar a prova.
As duas pistas se alternam na realização do GP da Alemanha desde 2008. Entretanto, Nurburgring, que receberia a corrida em 2013, não concordou com as condições econômicas impostas pela F1. Ecclestone tentará negociar com Hockenheim para manter a prova no calendário.
"Depois de considerarmos a proposta deles, acreditamos que não é financeiramente aceitável. Então encerramos as negociações", disse Ecclestone ao jornal alemão Der Spiegel.
Caso o chefe da Fórmula 1 não consiga fechar acordo com Hockenheim, o Mundial de Fórmula 1 de 2013 deve ter 18 corridas - duas a menos do que o pretendido, já que o GP da Europa segue sem sede. França e Portugal demonstraram interesse em receber a prova continental, mas um acerto ainda está distante.
Michael Schumacher (ALE) Aos 44 anos, enfim, o alemão deixou de vez a Fórmula 1. O destino do heptacampeão deve ser o mesmo de sua primeira aposentadoria, ao fim de 2006: cuidar da família, andar de moto de vez em quando e aparecer de vez em quando na Corrida dos Campeões (Race of Champions, ou ROC)
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Kamui Kobayashi (JAP) O japonês não permanecerá na Sauber em 2013, e já sabe que não tem chances de alinhar no grid neste ano. Assim, busca uma vaga como piloto de testes para tentar voltar à categoria em 2014. Sem experiência em disputa com carros de turismo, vê a Fórmula Indy como uma possibilidade um tanto quanto remota.
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Timo Glock (ALE) O alemão tinha contrato com a Marussia para 2013, mas provavelmente se cansou de esperar por um carro competitivo e rompeu seu contrato. Para este ano, o destino mais provável de Glock, ex-piloto de Jordan e Toyota, deve ser a DTM, competição alemã de carros de turismo.
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Heikki Kovalainen (FIN) Outro que está cansado de esperar por um carro competitivo na Caterham, o finlandês deve ficar de fora da Fórmula 1 em 2013. Seu destino deve ser a FIA GT1 neste ano, categoria de carros de turismo onde correm nomes como Álvaro Parente, Andres Zuber, Milos Pavlovic, Tomas Enge e Markus Winkelhock.
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Narain Karthikeyan (IND) Aos 36 anos, é mais um a dar adeus à Fórmula 1 após o fechamento da HRT. Com patrocínio, deverá buscar espaço na Fórmula Indy, na Nascar ou em um carro nas 24 Horas de Le Mans o indiano já passou pelas três, mas sem deixar saudades em nenhuma delas.
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Nick Heidfeld (ALE) Descartado pela Lotus Renault GP (hoje Lotus) em 2011, Heidfeld vê um retorno à Fórmula 1 cada vez mais difícil. Em 2012, o alemão disputou três etapas do Mundial de Endurance pela equipe suíça Rebellion, conseguindo um terceiro lugar em Le Mans. O destino deve ser o mesmo em 2013.
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Vitantonio Liuzzi (ITA) A única porta aberta para o italiano em 2013 seria a HRT, mas o fechamento do time selou definitivamente seu adeus à F1. Em 2013, deve fazer o mesmo que fez em 2012: disputar o campeonato italiano de Superstars, categoria de turismo onde enfrenta nomes como Gianni Morbidelli.
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Jarno Trulli (ITA) Sacado da Caterham no início de 2012 para dar lugar a Vitaly Petrov, Trulli se afastou do automobilismo no último ano. O carismático italiano, 38 anos, tem se dedicado à mulher Barbara, aos filhos Enzo e Marco e à vinícola que mantém na Itália. Deve continuar assim ao longo de 2013.
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Karun Chandhok (IND) Aos 29 anos, o indiano Chandhok tem chances remotas de voltar à Fórmula 1. O destino do ex-piloto da Hispania (2010) e da Team Lotus (hoje Caterham, em 2011) deverá ser o Mundial de Endurance da FIA, onde já correu em 2012 com desempenho relativamente bom foi décimo na temporada.
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Jérôme dAmbrosio (BEL) Piloto de testes da Lotus ao longo de 2012, teve poucas oportunidades desde 2011 para exibir uma performance convincente como titular. Assim, luta para ser mantido como reserva do finlandês Kimi Raikkonen e do francês Romain Grosjean na equipe. A tendência é que consiga.