Feliz por bater Schumacher, Rosberg lamenta temporada ruim
19 out2010 - 12h30
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Sem resultados expressivos neste Mundial de F1, Nico Rosberg admitiu que esperava resultados melhores nesta temporada, mas disse estar feliz por ter conseguido correr ao lado de Michael Schumacher e também por ter se destacado dentro da Mercedes GP.
A equipe alemã, que venceu o campeonato no ano passado como Brawn, decepcionou ao longo do campeonato, sem conseguir lutar por pódios. No seu primeiro ano na Mercedes, Rosberg disse estar feliz com seu desempenho em comparação com Schumacher, apesar do receio inicial de defender o mesmo time que o heptacampeão mundial.
"É uma temporada com duas caras. Por um lado, a comparação com o meu companheiro de equipe, e a esse respeito estou bastante feliz. No entanto, se você olha nos resultados geral, eu devo dizer que esperava um pouco mais", admitiu Roberg, à revista Autosprint.
O alemão disse ainda que quando assinou o contrato com a Mercedes não sabia que Schumacher seria seu companheiro. Assim, ficou contente por ter um piloto experiente na equipe, mas, ao mesmo tempo, receoso.
"Primeiro porque eu não conhecia o Schumacher pessoalmente, e depois eu soube da sua longa amizade com Ross Brawn (chefe da Mercedes), e eu não sabia se isso teria algum efeito na minha situação. No final, tudo acabou acontecendo para o melhor", afirmou o piloto, que tem 68 pontos a mais que o companheiro.
"É difícil dizer isso agora", afirmou, quando perguntado sobre as chances de a Mercedes ser campeã no ano que vem. "Obviamente, eu espero que sim, mas o intervalo até o topo não é tão pequeno assim. Pode ser feito, mas demanda muito trabalho", explicou o piloto, que ocupa a sétima colocação no Mundial.
Com cores e formas chamativas, os capacetes marcam a identidade de pilotos na Fórmula 1 - caso do inconfundível amarelo de Ayrton Senna; por isso, o Terra escolheu 20 dos mais bonitos da história da categoria. Confira!
Foto: Getty Images
Alessandro Nanini, italiano, correu entre 1986 e 1990 por Minardi e Benetton; piloto apostava em combinação de cores frias
Foto: Getty Images
Christian Fittipaldi correu entre 1992 e 1994 na categoria, por equipes como Minardi e Footwork (foto); brasileiro também apostou na combinação do amarelo com o verde
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David Coulthard, escocês, piloto por Williams, McLaren e Red Bull entre 1994 e 2008; em seu capacete, apostou na "aplicação" de uma bandeira de seu país
Foto: Getty Images
Eddie Cheever correu na F1 entre 1978 e 1989, afastando-se apenas em 1979; americano corria também com as cores de seu país, estilizando uma estrela nas laterais
Foto: Getty Images
Fã de Ayrton Senna, Eddie Irvine utilizava um capacete semelhante ao do brasileiro em sua passagem por equipes como Jordan e Ferrari, alterando apenas suas cores para as da Irlanda; posteriormente, na Jaguar, mudou de pintura
Foto: Getty Images
A família Fittipaldi sempre mostrou capacetes bonitos, e Emerson não poderia ser diferente; o bicampeão ficou famoso por seu talento, e sua peça entrou para a história
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Eterno companheiro de Ayrton Senna na McLaren, Gerhard Berger adotava um capacete todo preto, mas com um detalhe nas laterais remetendo às cores de seu país, a Áustria
Foto: Getty Images
Com passagem por diversas equipes entre 1994 e 2009, o hoje piloto de testes da Ferrari Giancarlo Fisichella sempre teve um dos capacetes mais bonitos do grid; na Jordan, o italiano adotava um modelo de fundo branco com detalhes em diversas cores
Foto: Getty Images
Gilles Villeneuve foi outro que consagrou seu capacete, mesmo sem ter sido campeão; em suas passagens por McLaren e Ferrari, o canadense apostou em cores contrastantes e formas geométricas
Foto: Getty Images
Jacques Villeneuve, filho de Gilles, conquistou em 1997 o título que seu pai deixou escapar em 1979; em sua passagem pela categoria, o desbocado canadense usou uma peça colorida e cheia de curvas para se proteger nas corridas
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Jarno Trulli correu com alguns modelos de capacetes na categoria, mas o de sua passagem pela Toyota se destacou: vermelho brilhante, com detalhes em prata; hoje na Lotus, o italiano usa um modelo parecido, tamanho o sucesso
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Jenson Button sempre levou as cores de seu país em seu capacete; porém, em 2009, adotou as cores da Brawn GP no desenho estilizado da bandeira britânica
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Correndo por March (posteriormente Leyton House) e Jordan, Maurício Gugelmin não conseguiu resultados dos mais expressivos em cinco anos de F1; mesmo assim, deixou uma boa impressão com seu capacete, todo em cores quentes
Foto: Getty Images
Na contramão de Gugelmin, Mika Salo desfilava com seu capacete em tons frios de azul - mas vindo da fria Finlândia, nada mais justo!
Foto: Getty Images
Mais uma bem-sucedida aposta na estilização da bandeira do país - desta vez, do britânico Nigel Mansell, destaque por Lotus, Williams, Ferrari e McLaren
Foto: Getty Images
Niki Lauda ficou marcado por seus três títulos e pelo acidente que o desfigurou; mesmo assim, não deixou de registrar na história seu belo capacete - mais um remetendo à bandeira austríaca
Foto: Getty Images
Riccardo Patrese é o segundo piloto com maior número de GPs na história da F1; e em suas 256 largadas, apresentou um belo modelo com listras escuras sobre um fundo claro
Foto: Getty Images
Stefan Bellof morreu jovem e com poucos resultados de expressão; mesmo assim, o alemão teve tempo de apresentar seu modelo nas cores do país na década de 80
Foto: Getty Images
Bastante semelhante ao de Bellof, o capacete do belga Thierry Boutsen se valia da combinação de preto com cores quentes, presentes também na bandeira de seu país