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Ferrari faz homenagem: "Massa não foi campeão, mas entrou para a história"

11 set 2013 - 13h11
(atualizado às 13h12)
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<p>Equipe comparou números de brasileiro aos de nomes como Schumacher, Lauda e Ascari</p>
Equipe comparou números de brasileiro aos de nomes como Schumacher, Lauda e Ascari
Foto: Getty Images

A Ferrari divulgou nesta quarta-feira um comunicado no qual homenageia o brasileiro Felipe Massa pelos oito anos de serviços prestados à equipe na Fórmula 1. Titular do time desde 2006, Massa deixa a escuderia no fim de 2013 - embora tenha sido corrido pela Sauber (com motor Ferrari) em 2002, 2004 e 2005, além de ter sido piloto de testes da própria Ferrari em 2003.

Ao longo do texto, a escuderia relembra o crescimento de Felipe Massa na Fórmula 1 ao longo dos oito anos a bordo do carro vermelho. Com base em seus números, compara Massa a outros nomes que correram pela equipe ao longo de mais de seis décadas, como Michael Schumacher, Niki Lauda e Alberto Ascari.

“Estes dados ainda não são definitivos: restam sete Grandes Prêmios nesta temporada nos quais se podem melhorar estes números”, diz o comunicado. “O sonho, como o de todos os pilotos, de se transformar em um campeão do mundo não se cumpriu, mas Felipe ganhou um lugar na história da Ferrari”, relata também.

Confira a nota divulgada pela Ferrari:

Quando se junto à Ferrari pela primeira vez, era pouco mais que um menino, e sairá ao fim desta temporada como um homem, ao final de uma relação de 12 anos que não foi unicamente profissional, e que foi cada vez mais forte e intensa no plano pessoal. Uma história repleta de grandes alegrias e decepções esportivas, de momentos dramáticos e de gestos de respeito mútuo e de grande lealdade recíproca.

No fim de 2001, a Ferrari viu no jovem Felipe Massa uma aposta de futuro, a quem dar uma oportunidade de evoluir sob a tutela de um grande maestro como Michael Schumacher e de outro brasileiro, Rubens Barrichello, que teve a missão de tremular a bandeira verde e amarela na Fórmula 1 após a morte da lenda Ayrton Senna. Felipe acabava de ganhar o Campeonato Europeu de Fórmula 3000 e era considerado um melhores talentos de sua geração.

Começou assim uma relação que viu ele debutar no Mundial de Fórmula 1 apenas três meses depois, ao volante de uma Sauber com motor Ferrari. Os motores construídos em Maranello têm sido uma constante em sua carreira, já que, em cada um de seus 185 Grandes Prêmios que disputou, levou um deles montado em seu carro.

Três anos na Sauber (2002, 2004 e 2005) e uma temporada, a de 2003, como piloto de provas do Cavalinho Rampante. Desde então, o brasileiro tem passado os últimos oito anos de sua carreira esportiva na Fórmula 1 correndo para a Scuderia.

O sonho, como o de todos os pilotos, de se transformar em um campeão do mundo não se cumpriu, mas Felipe ganhou um lugar na história da Ferrari. E isto não é simplesmente algo que se diga com o coração, ainda que se trate de um momento particularmente emotivo como o anúncio de seu adeus, já que os números os números o confirmam de maneira irrefutável.

Apenas Michael Schumacher, com 179, participou de mais Grandes Prêmios de vermelho que Felipe, que pilotou em 132; somente três pilotos – uma vez mais Schumacher (72), Lauda (15) e Ascari (13) – venceram em mais ocasiões que Felipe. E só dois – Schumacher, é claro (58), e Lauda (23) – conseguiram mais poles que o brasileiro (15). Terminou no pódio em 36 ocasiões, conquistou 14 voltas mais rápidas na carreira um total de 756 pontos.

Estes dados ainda não são definitivos: restam sete Grandes Prêmios nesta temporada nos quais se podem melhorar estes números, e podem ter certeza de que tanto Felipe quanto a Scuderia farão tudo para conseguí-lo.

Fonte: Terra
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