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Franceses dizem que Grosjean pode recolocar país como protagonista

9 dez 2011 - 09h38
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Após ficar sem representante na Fórmula 1 em 2010 e 2011, a França terá dois pilotos na categoria em 2012. Depois da contratação de Charles Pic pela Marussia (ex-Virgin), a imprensa francesa comemorou a confirmação de Romain Grosjean como titular da Lotus e apontou que o anúncio desta sexta-feira pode dar novamente protagonismo ao país, campeão mundial com Alain Prost em 1985, 1986, 1989 e 1993.

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Grosjean, que desbancou o brasileiro Bruno Senna e o russo Vitaly Petrov para ser o companheiro do finlandês Kimi Raikkonen, ocupou as manchetes dos principais jornais da França nesta manhã. O diário esportivo L'Équipe, aponta que o corredor "voltou para casa", lembrando que ele defendeu a mesma equipe sediada em Enstone (quando ela se chamava Renault) "tendo uma passagem improdutiva" em 2009.

Na época, Grosjean substituiu o demitido Nelsinho Piquet e, ao lado do espanhol Fernando Alonso, disputou sete corridas e teve como melhor resultado o 13º lugar no Grande Prêmio do Brasil. Agora "renasceu", conforme cita o veículo, e recebeu uma recompensa pelo título ganho na GP2 em 2011.

Em 2012 a França terá dois pilotos na F1 pela primeira vez desde 2001, quando Olivier Panis somou cinco pontos pela BAR-Honda e Jean Alesi disputou provas pela Prost e pela Jordan, também colecionando cinco pontos.

Mas a situação é diferente. Conforme analisou o jornal Le Figaro, Grosjean "deve dispor de um carro potencialmente muito superior" ao de Alesi e Panis, que se retiraram da categoria respectivamente em 2001 e 2004. Isso "sem falar da Super Aguri de Franck Montagny (2006), da Toro Rosso de Sébastien Bourdais (2008-2009) e provavelmente da Marussia cujo volante será de Charles Pic", completou o diário, apostando suas fichas totalmente no equipamento do mais novo contratado da Lotus.

Mais contido, o jornal Le Monde ressaltou que Grosjean tem a carreira administrada pela Gravity Sport, braço de gerenciamento da Genii Capital, proprietária da Lotus, e também possui a nacionalidade suíça. O piloto, 25 anos, nasceu em Genebra, filho de pai suíço e mãe francesa, e, embora tenha passado a maior parte de sua vida na Suíça, corre representando as cores da França.

Um pouco mais crítico, o diário Le Parisien, lembrou que o francês tem a chance para "fazer esquecer" a impressão deixada em 2009 e projetou que o corredor "não pode se permitir" uma nova decepção. "Um segundo fracasso e as portas da F1 se fecharão definitivamente para ele", completou o veículo.

Grosjean, 25 anos, terá segunda chance na F1
Grosjean, 25 anos, terá segunda chance na F1
Foto: Getty Images
Fonte: Terra
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