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Grosjean reserva minuto de silêncio apenas para vítimas de ataques em Paris

14 nov 2015 - 17h23
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Único piloto francês da Fórmula 1, Romain Grosjean sentiu profundamente os ataques terroristas realizados na noite desta sexta-feira em Paris. O representante da Lotus passou todo o sábado em Interlagos com uma braçadeira alusiva à bandeira de seu país e afirmou que participará do minuto de silêncio que a organização planeja antes da prova como homenagem apenas às vítimas da capital francesa.

O minuto de silêncio antes da largada do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 foi idealizado pelo presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, também francês. O mandatário da entidade sediada em Paris, no entanto, quer prestar homenagem aos mortos nos ataques de sexta-feira e às vítimas de acidentes de trânsito em todo o mundo.

“O que aconteceu ontem foi grande porque pode afetar qualquer pessoa no mundo e não queremos ver isso. Como francês, meu minuto de silêncio será para as pessoas de Paris envolvidas nos ataques”, explicou Grosjean após o treino classificatório para o GP do Brasil, em Interlagos.

Ao menos seis diferentes locais de Paris, entre eles as imediações do Stade de France, foram atingidos por atentados na noite da última sexta-feira. O Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques que deixaram mais de 120 mortos e cerca de 180 feridos na capital francesa.

Grosjean ficou especialmente preocupado com os ataques em Paris porque é onde sua família está. Segundo o piloto da Lotus, muitos de seus amigos também acompanhavam o amistoso entre França e Alemanha no Stade de France, mas nenhum acabou envolvido nas ações terroristas.

“Quando você está no carro, precisa pensar no que está fazendo . É um esporte perigoso e você precisa estar 100% focado. Mas é claro que do lado de fora este é um dia especial. Minha família está em Paris, liguei para ela porque estava preocupado. É um pouco chocante para todos”, explicou o piloto, que iniciará o GP do Brasil em 14º.

Os atentados na capital francesa também foram lamentados por diversos outros pilotos e equipes da Fórmula 1 presentes a Interlagos neste fim de semana. Pole position da corrida em São Paulo, Nico Rosberg afirmou que o ataque em Paris diminui a importância do esporte.

“O que aconteceu faz tudo ser relativo. É uma tragédia de verdade, isso aqui não é importante comparado a ontem. Com as redes sociais hoje em dia, parece que você está tão perto de tudo, mesmo estando longe. Foi chocante, é o melhor jeito de descrever”, explicou o piloto da Mercedes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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