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Horner deixa rivalidade de lado e defende Ferrari por teste de pneus

4 jun 2013 - 15h52
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Voltando a falar sobre os controversos testes de Mercedes e Ferrari com a Pirelli, Christian Horner deixou a rivalidade de lado e saiu em defesa da escuderia de Maranello. Para o chefe da Red Bull, o teste da equipe italiana não influencia no andamento da atual temporada, diferente do realizado pelo time inglês.

Durante as atividades do GP de Mônaco, as equipes descobriram que a Mercedes permaneceu em Barcelona após a etapa espanhola para correr 1000 km com o carro de 2013 para testar os pneus da Pirelli.

A Ferrari realizou o mesmo no Bahrein. No entanto, o reserva Pedro de la Rosa utilizou o modelo de 2012 da escuderia, cenário que, segundo Horner, não a beneficia no andamento da atual temporada."A posição da Ferrari é diferente. Apesar deles terem utilizado um piloto oficial, não era o carro de 2013. As duas situações não são nem comparáveis", analisa o dirigente, em entrevista à revista italiana Autosprint.

O caso gerou investigação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que analisa se os testes foram realizados de maneira secreta e se a Pirelli privilegiou Mercedes ou Ferrari. "Que este assunto seja analisado rapidamente e de maneira justa. Esse tipo de abordagem , quando não querem que alguém saiba de algo, indica algo secreto. Do contrário, eles teriam anunciado em público, como fazem com todas suas atividades", dispara.

Para ele, a postura da Pirelli também deve ser julgada e punida caso seja comprovada ligação ilegal com a Mercedes. "Todos na F-1 estão sujeitos a regras. Times, pilotos e fornecedores. As regras também se aplicam a eles", conclui.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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