Jornal: Mercedes quer pagar R$ 194 mi a Hamilton; Schumacher pode ficar
O contrato que a Mercedes vai oferecer para convencer o britânico Lewis Hamilton a deixar a McLaren vale R$ 194 milhões e tem duração de três anos, segundo o jornal inglês Daily Mail. Na última quarta-feira, o ex-chefe de equipe e comentarista da emissora de televisão BBC, Eddie Jordan, disse que o piloto e a equipe alemã estão em franca negociação para 2013, embora todas as partes envolvidas tenham negado.
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Além do dinheiro, a Mercedes tem o trunfo do bom relacionamento entre Hamilton e o diretor esportivo Norbert Haug, com quem o campeão mundial de 2008 trabalhou em seus primeiros dias na McLaren. O piloto receberia bônus por resultados e teria mais liberdade para assinar contratos de patrocínio, um benefício coerente com o pensamento do seu agente, Simon Fuller, de transformá-lo em um astro mundial do esporte.
O jornal inglês The Guardian confirma que o relacionamento entre Hamilton e a McLaren não é mais o mesmo. Ele afirmou na semana passada que a renovação do seu contrato, que termina no fim de 2012, estava longe de ser concretizada, e piorou o clima no último final de semana ao publicar dados da telemetria do carro em seu Twitter. A imprensa europeia especula que a proposta pode ter sido vazada pelo staff do britânico para ser utilizada como "barganha".
Hamilton ganha atualmente R$ 48,6 milhões por temporada, um salário negociado antes da crise econômica mundial que fez a Fórmula 1 diminuir os custos. O dono da equipe Ron Dennis quer reduzir os ganhos do piloto que, por sua vez, quer um aumento.
Acerto independe da aposentadoria de Schumacher
Eddie Jordan afirmou que a vaga para Hamilton na Mercedes ficaria disponível com a segunda aposentadoria do alemão Michael Schumacher, mas o jornal britânico Daily Mail acredita que o acerto independe da saída do heptacampeão.
De acordo com o diário espanhol Marca, Schumacher vai renovar contrato por mais uma temporada com a Mercedes e encerrar definitivamente a carreira aos 44 anos em 2013.
Durante o GP da Bélgica, o chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, afirmou que conversou com Schumacher e indicou que o alemão deve se aposentar. O alemão negou e disse que ainda está pensando sobre o futuro.
