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Lápide de Ayrton Senna em São Paulo atrai fãs do exterior

1 mai 2014 - 13h41
(atualizado às 15h33)
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<p>Lápide de Ayrton Senna é local de peregrinação de fãs neste 1º de maio</p>
Lápide de Ayrton Senna é local de peregrinação de fãs neste 1º de maio
Foto: Marcelo Pereira / Terra

Os 20 anos da morte de Ayrton Senna podem até esfriar o entusiasmo de alguns fãs em torno do nome do tricampeão. No entanto, para alguns torcedores que acompanharam sua trajetória nas décadas de 80 e 90, Senna continua um ídolo, que cativa até mesmo quem não acompanhou.

Nesta quinta-feira, a lápide de Senna no Cemitério do Morumby, em São Paulo, recebeu diversos visitantes. Entre os cerca de 50 que passaram pelo local pela manhã, diversos estrangeiros – japoneses, alemães e argentinos dividiam espaço com empolgados brasileiros.

As estudantes argentinas Lucia Ferraro e Ana Portnoy, 20 anos cada, não viram Senna correr. No entanto, bastou a descoberta recente da carreira do tricampeão para que ambas decidissem alterar o roteiro de férias para visitar a sepultura do ex-piloto.

“Vi há dois anos o documentário (Senna, dirigido por Asif Kapadia). Me encantou como ele era. Para mim, era o melhor”, contou Lucia, que não se empolga com as últimas temporadas da Fórmula 1. “Não gosto da F1 de hoje, mas (gosto) de Hamilton”, diz. Curiosamente, Lewis Hamilton é outro fã do tricampeão.

As duas moram em Buenos Aires, mas vieram ao Brasil apenas para visitar a lápide de Ayrton Senna. “Depois vamos para uma praia aqui em São Paulo. Mas viemos antes para estar aqui no 1º de maio”, contou Lucia.

<p>Morto há 20 anos, tricampeão segue atraindo fãs a cemitério em SP</p>
Morto há 20 anos, tricampeão segue atraindo fãs a cemitério em SP
Foto: Marcelo Pereira / Terra

Os japoneses também são figuras recorrentes na homenagem a Senna. Nesta quinta-feira, Tekuya Kawano, 34 anos, levou a mulher e o filho pequeno para ver onde foi sepultado o tricampeão.

“Ele é muito famoso no Japão e no mundo todo”, contou Kawano, que mora no Brasil desde outubro de 2012 e que tinha 14 anos quando Senna morreu. “Lembrou pouco. Vi as notícias com destaque. Os jornais, as TVs, as rádios diziam que ele havia morrido”, lembrou.

O jornalista japonês Noboru Nakashima, da emissora NHK, lembrou da relação da Honda com equipes como Lotus (1987) e McLaren (1988 a 1992), pelas quais o tricampeão pilotou com sucesso. Nakashima descreve este dia como “muito duro” para os japoneses, e conta que a TV para a qual trabalha faz homenagens para Senna.

“Temos programas para lembrar. Muita gente se lembra”, afirma, em inglês. “Muita gente ainda ama Ayrton Senna”, completou.

Fonte: Terra
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