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Nasr se irrita com fama de pay-driver: "Nunca paguei para correr"

26 mar 2015 - 14h20
(atualizado às 14h20)
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Nesta sexta-feira, o brasileiro Felipe Nasr concedeu a última entrevista antes do Grande Prêmio de Sepang, na Malásia, que acontece neste final de semana. O principal tema abordado, porém, não foi a expectativa do piloto para a prova, e sim algo que vem de fora das pistas: o patrocínio.

Isso porque a Sauber, equipe de Nasr, recebe verbas do Banco do Brasil, que investe no esporte devido à presença do brasileiro. O que leva alguns a inferirem que Felipe é um "pay-driver", ou seja, um piloto que paga para ter espaço na F1.

"Eu nunca paguei para correr. Minha família não teria dinheiro suficiente para comprar um cockpit. Por outro lado, sempre houve empresas que acreditaram em meu talento e começaram a me dar suporte desde o início da minha carreira", declarou o condutor.

"É curioso que essa história de pay-driver tenha surgido, já que lá em 2009 eu tive a oportunidade de escolher um projeto (de patrocínio) adequado para mim, incluindo Red Bull ou Gravity. Então, qual é a diferença entre a Red Bull pagando minha carreira ou o Banco do Brasil me apoiando?", continuou.

Sobre a corrida do final de semana, Nasr definiu que, após o 5º lugar conquistado em Melbourne, está com "fome" de fazer mais pontos e se superar a cada prova.

"Definitivamente um resultado desses te deixa com fome de fazer mais. Meus objetivos não mudaram: marcar pontos, o máximo que eu puder. E as primeiras corridas são as melhores oportunidades de fazer isso, já que algumas equipes estão lutando pela confiança em seus carros. A hora é agora", finalizou.

O piloto não participará dos treinos livres desta sexta-feira, sendo substituído pelo reserva Raffaele Marciello. O motivo da troca, entretanto, não foi explicado pela Sauber.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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