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Ferrari inaugura loja de luxo em shopping do Rio de Janeiro

27 nov 2012 - 20h26
(atualizado às 23h28)
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MARCUS VINICIUS PINTO
Direto do Rio de Janeiro

Com a presença do piloto Felipe Massa e um investimento que ultrapassa os R$ 2 milhões, a Ferrari inaugurou sua primeira loja na América Latina no Fashion Mall, no Rio de Janeiro. A festa reuniu poucos convidados, mas teve famosos, como Boninho, diretor do BBB, que foi ao local com sua Testarossa; o chef de cozinha Claude Troigros, que tietou Massa; e o ator Sergio Marone.

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Após 18 anos vendendo carros exclusivamente em São Paulo, a Ferrari aposta no Rio não apenas como venda do carro, mas também como de produtos licenciados. "E isso não existe em nenhuma loja Ferrari do mundo, uma loja que venda produtos e venda carros. É uma exceção e uma concessão ao Rio de Janeiro. Não tenho dúvidas que a loja será um sucesso", disse Carlos Ferreirinha, da MCF consultoria, responsável pela montagem da loja no Rio.

Felipe Massa foi ao Rio apenas para o evento e se disse feliz por inaugurar a loja no Brasil, depois de ter rodado o mundo participando de eventos como esse. "O Rio é uma cidade especial e estou feliz de ter vindo", disse Massa que distribuiu autógrafos e posou para fotos em pouco mais de 40 minutos no lugar. Mas que ninguém pense que ele está de férias.

"Mais ou menos de férias. Ainda tenho que voltar essa semana para Valência para alguns testes", disse, rapidamente. O carro de Massa da temporada 2006 da Fórmula 1 está na entrada da loja.

A Ferrari Store chega ao Rio por investimento do grupo Via Itália, propriedade do empresário Chico Longo, e segundo Ferreirinha, no momento ideal para o Brasil e para o Rio. "A convergência esportiva no Rio nos próximos anos será muito forte e a Ferrari percebeu isso e tomou essa decisão estratégica", explicou o consultor, dizendo que para a empresa não importa o fato de a Fórmula 1 não estar mais na cidade.

"A Ferrari aposta em produtos para um life style e é um mundo que tem que rodar 365 dias por ano e não apenas nos dias de fórmula 1" disse, explicando que 65% dos faturamento da Ferrari hoje em dia está em produtos que não estão necessariamente ligados às corridas.

Carlos Ferreirinha disse que apesar dos impostos altos, o País está amadurecendo para o mercado de luxo, e que preços que antes eram estratosféricos começam a ter patamares mais baixos e aceitáveis.

"O que se explica para uma empresa como a Ferrari na hora de investir no Brasil é que não pode ser uma decisão de curto prazo. E assim ela pode ajustar o preço de saída, a margem de lucro para fazer com que o preço seja adequado em uma aposta a longo prazo", disse.

Além da Ferrari, o Rio se prepara para um Natal de alto luxo. Nas próximas semanas vão ser inauguradas lojas de marcas com suas primeiras operações no País, como a Apple, da joalheria Tiffany's e a Michael Kors.

"O Rio estava deitado num quarto escuro dormindo um sono profundo e, de repente, acordou e voltou para o mercado. Tenho certeza que a cidade estará entre as dez mais importantes do mundo nos próximos anos", aposta Carlos Ferreirinha.

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Foto: Daniel Ramalho / Terra
Fonte: Terra
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