Turquia nega verba e deixa custo de GP para setor privado
Apesar das conversas avançadas entre Bernie Ecclestone e os dirigentes do automobilismo na Turquia, o ministro dos esportes, Suat Kilic, jogou um balde de água fria sobre as esperanças de reabilitar o Grande Prêmio de Fórmula 1 no país.
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"De maneira alguma pagaremos os custos dos direitos para trazer a Fórmula 1, propostos para uma companhia privada", declarou o ministro, nesta quinta-feira. "Se quiser, o setor privado pode trazer a Fórmula 1".
A corrida no país deixou o calendário da principal categoria do automobilismo mundial em 2012, depois de desavenças entre organizadores e a FIA. Foram, antes disso, sete anos de provas no Istambul Park.
"Nosso governo pagou US$ 13,5 milhões (cerca de R$ 25 milhões) por ano aos organizadores. Em troca disso, todo o faturamento foi para os organizadores, então o estado não se beneficiou", explicou Kilic.
Recentemente, Demire Berberoglu, presidente da Federação de Esportes Automotivos da Turquia havia dito que o governo precisaria participar da operação que traria de volta ao país uma prova da temporada da F1.