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Petroleira venezuelana adia pagamento, mas Lotus confirma ida à Itália

2 set 2015 - 09h53
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Definitivamente a Lotus vive seu momento mais difícil após seu retorno à Fórmula 1, em 2012. A equipe de Enstone está cheia de dívidas e, por isso, não consegue trabalhar no desenvolvimento de seu carro na atual temporada. Para piorar, a petroleira venezuelana PDVSA congelou o pagamento de 50 milhões de dólares correspondentes ao patrocínio de Pastor Maldonado. No entanto, a participação do time britânico no GP da Itália, que acontecerá neste final de semana, não está ameaçada. As informações são do site Autosport.

Durante o GP da Bélgica, há quase duas semanas, um dos diretores da Lotus, Alan Permane, não escondeu a difícil situação que a equipe atravessa no momento. “Esta é a pior temporada que já tivemos financeiramente, sem dúvida. Temos dificuldades para levar as peças para as pistas a cada semana”.

Em Spa-Francorchamps, onde o francês Romain Grosjean conquistou um improvável pódio, os carros e equipamentos da Lotus foram apreendidos pela justiça belga por conta de uma disputa judicial entre a equipe britânica e seu ex-piloto reserva Charles Pic.

A quantia que a estatal venezuelana deixou de pagar à Lotus pagaria adiantado entre julho e agosto a permanência de Pastor Maldonado em 2016. Embora o venezuelano tenha contrato até o ano que vem, a compra da equipe pela francesa Renault levou dúvidas quanto ao futuro do piloto e, por isso, a PDVSA congelou o pagamento enquanto não houver uma decisão.

Ainda de acordo com o site Autosport, acredita-se que Grosjean será mantido na equipe, enquanto a Renault deve honrar o contrato com Maldonado em 2016. No meio desse turbilhão de problemas, a Lotus avisou que seus caminhões já estão a caminho de Monza, na Itália, onde ocorrerá a corrida deste fim de semana.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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