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Pilotos se rendem à torcida brasileira: “Outros lugares deveriam aprender”

16 nov 2015 - 09h20
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A atmosfera criada pela torcida nas arquibancadas do Autódromo de Interlagos mais uma vez foi um dos pontos altos do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, disputado neste domingo. Tanto que os pilotos da categoria acreditam que a postura dos fãs em São Paulo deveria ser repetida em outras provas.

O encantamento pela torcida brasileira não é novo na Fórmula 1, mas este ano foi reforçado porque a prova brasileira foi precedida pelo Grande Prêmio do México. As duas corridas seguidas na América Latina, onde se torce de forma entusiástica, aumentaram o contraste com públicos de outras provas.

“É simplesmente incrível. Somos muito agradecidos por ter essa ótima atmosfera que todo o mundo constrói aqui, nas corridas da América Latina de forma geral. É fantástico. Algumas corridas de outros lugares poderiam aprender com as emoções que todos trazem para a pista”, disse Nico Rosberg, que venceu o GP do Brasil pelo segundo ano consecutivo.

O triunfo do piloto alemão mais uma vez impediu que Lewis Hamilton conquistasse sua primeira vitória na terra de seu maior ídolo, Ayrton Senna. Até pela identificação com o brasileiro tricampeão mundial, o britânico costuma ser um dos pilotos mais celebrados pela torcida no GP do Brasil.

Neste fim de semana, Hamilton utilizou um boné da Mercedes verde e amarelo, em vez do tradicional negro, como forma de retribuir o carinho recebido. Ele também prestou uma homenagem a Ayrton Senna em seu capacete, pintado na parte de trás de forma semelhante ao equipamento utilizado pelo brasileiro.

“Tem sido fantástico sempre vir ao Brasil. Há obviamente muito amor no coração dos fãs pelo esporte e isso sempre é mostrado de forma completa quando estamos aqui”, analisou o britânico, já tricampeão do Mundial.

Outro piloto satisfeito com o público em Interlagos é o alemão Sebastian Vettel, quatro vezes campeão da categoria. Foi no Brasil que ele conquistou seu terceiro Mundial, em 2013, quebrando o recorde de Ayrton Senna de tricampeão mais jovem da história da F1.

“Assim que chegamos aqui, somos tratados como super-heróis. Não podemos voar, mas obviamente é ótimo ver a paixão das pessoas pelo esporte, pelas corridas. Há muitas bandeiras nas arquibancadas - da Ferrari, da Alemanha, da Grã-Bretanha – para apoiar todos nós”, celebrou Vettel.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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