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Presidente da FIA se diz tranquilo por investigação sobre a F1

12 nov 2015 - 13h32
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O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, está “muito tranquilo” em relação à investigação da União Europeia (UE) sobre o sistema de premiação da Fórmula 1. O francês acredita que o resultado dessa ação só pode ser positivo para a entidade que comanda.

Force India e Sauber queixaram-se à Comissão Europeia que a atual estrutura de governo e dos direitos comerciais da F1 são ilegais. Elas entendem que as grandes equipes são privilegiadas com a maior fatia da renda, além de ter um canal exclusivo de comunicação com a FIA e a FOM – empresa de Bernie Ecclestone, que detém os direitos comerciais da categoria -, que é o Grupo de Estratégia, algo que, na visão das duas, é injusto com os times menores.

Todt já manifestou descontentamento com a forma como os prêmios são distribuídos na F1 e diz que seu desejo por um motor padrão mais barato se justifica pelo fato de não poder fazer nada em relação aos pagamentos.

“Vai ser irrelevante eu me antecipar sobre o que pode ser decidido, mas como presidente da FIA, estou muito, muito tranquilo sobre isso. Tudo o que vem de fora só pode ser a favor da FIA”, adiantou o dirigente, que se tornou mais ativo nas últimas semanas nas tentativas de promover mudanças que poderiam ajudar na sobrevivência das equipes independentes.

Após expressar seu desapontamento com a negativa da Ferrari em relação a um limite orçamentário dos motores, o francês se convenceu de que o sistema vigente não é o mais justo.

“A única coisa injusta é você não poder questionar as equipes sobre o limite orçamentário, com a distribuição de receitas que são completamente desfavoráveis a elas para pagar esse valor por um motor”, argumentou Todt, lamentando o fato de não ter credenciais para legislar sobre as receitas da F1.

“Eu tenho tentado com o meu pessoas ver o que poderia ser uma opção. Nós não temos qualquer influência sobre as receitas, que são uma questão para o detentor dos direitos comerciais (Ecclestone), mas temos de ter uma influência sobre a regulamentação”, encerrou o mandatário da FIA.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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