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Raikkonen fica fora das últimas duas corridas da temporada de F1

10 nov 2013 - 11h38
(atualizado às 15h24)
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Kimi Raikkonen não participará das últimas duas corridas da temporada de Fórmula 1, no Texas e no Brasil, após decidir operar as costas na próxima semana.

O piloto Kimi Raikkonen, da Finlândia, durante coletiva de imprensa no mês passado, em Nova Déli. O piloto vai realizar uma cirurgia nas costas na próxima semana e não participará das duas últimas corridas da temporada. 24/10/2013
O piloto Kimi Raikkonen, da Finlândia, durante coletiva de imprensa no mês passado, em Nova Déli. O piloto vai realizar uma cirurgia nas costas na próxima semana e não participará das duas últimas corridas da temporada. 24/10/2013
Foto: Anindito Mukherjee / Reuters

A decisão encerra as duas temporadas do campeão mundial de 2007 com a Lotus de forma controversa, porque o finlandês avisou a equipe há uma semana que poderia deixar de correr se seu salário não fosse pago.

Raikkonen vai voltar para a Ferrari no ano que vem, a escuderia com a qual ele conquistou o título, e já visitou Maranello para começar a moldar o assento do seu novo carro.

O agente Steve Robertson disse ao jornal finlandês Turun Sanomat e ao site autosport.com que Raikkonen não poderia atrasar mais a cirurgia.

"Em um mundo ideal, seria bacana ele terminar a temporada com a Lotus nas duas últimas provas", disse. "No entanto, por causa da dor que Kimi está sentindo, infelizmente isso não será possível."

O Turun Sanomat disse que ele fará a operação em Salzburg, na quinta-feira, e precisará de quatro semanas para se recuperar. Raikkonen tem uma dor de longa data nas costas, que acentuou-se em Cingapura, em setembro, e parece ser um legado da batida que ele sofreu testando com a Sauber em 2001.

Ele, porém, também reclamou do atraso de salários da Lotus e disse a repórteres neste mês no GP de Abu Dhabi que recebeu "zero euros o ano inteiro".

O finlandês acrescentou que considerou não correr em Abu Dhabi, onde acabou abandonando a prova na primeira curva após uma colisão que o enviou para o fundo do grid, e poderia ficar fora das últimas duas provas se o problema não fosse resolvido.

"Você tem que estabelecer um limite em algum lugar e, se for assim, não é mais minha culpa", disse Raikkonen.

Não houve comentários imediatos da Lotus, que está tentando há meses fechar um acordo de investimento para assegurar seu futuro.

A equipe tem o italiano Davide Valsecchi, campeão da GP2 no ano passado, como reserva. Se ele ficar com o carro de Raikkonen nas duas últimas corridas, será o primeiro italiano no grid desde Jarno Trulli, em 2011.

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