PUBLICIDADE

Raikkonen pode deixar Lotus antes do fim da temporada devido a salário atrasado

1 nov 2013 - 18h44
(atualizado às 18h52)
Compartilhar

Kimi Raikkonen pode deixar a Lotus antes do final da temporada, depois de dizer a repórteres no Grande Prêmio de Abu Dhabi nesta sexta-feira que ainda estava esperando por seu salário.

O finlandês, que retorna à Ferrari na próxima temporada após dois anos com a Lotus, também afirmou ter considerado não correr neste fim de semana.

O campeão mundial de 2007 quebrou o silêncio depois de não aparecer no circuito de Yas Marina na quinta-feira, o dia tradicional de entrevistas de mídia.

Seus comentários acontecem em meio a especulações de que a relação entre a equipe e o piloto foi rompida e pouco tempo depois de a Lotus tentar contornar a situação, de uma forma muito mais positiva.

"Eu vim aqui só porque espero que encontremos um entendimento sobre determinadas questões", disse Raikkonen depois de participar do treino livre.

"Espero que seja resolvido e que possamos terminar a temporada da melhor forma que pudermos."

Questionado se poderia ficar de fora das corridas em Austin (Texas) e no Brasil, o finlandês respondeu: "Claro. Eu gosto de correr, gosto de pilotar - mas uma grande parte disso é negócio e, por vezes, quando isso não é tratado como se deve, acabamos em uma situação infeliz."

"Você tem que colocar a linha de algum lado e se passa por cima disso ... realmente não é minha culpa mais."

"Não é muito bom quando você ouve que não é realmente um jogador de equipe e você não tem os interesses da equipe - mas foram pagos zero euros durante todo o ano", acrescentou o piloto de 34 anos.

A Lotus, que diz estar perto de garantir o financiamento de novos investidores, reconheceu anteriormente ter uma dívida com Raikkonen, mas nenhum dos lados declarou publicamente os valores.

(Por Alan Baldwin)

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade