Raikkonen traz bad boys de volta à F1 e briga por novo título improvável
18 out2012 - 08h31
Compartilhar
Kimi Raikkonen não vence uma corrida na Fórmula 1 desde 30 de agosto de 2009, quando ainda estava na Ferrari e foi o primeiro colocado do Grande Prêmio da Bélgica. Mesmo assim, passados três anos, o finlandês é candidato a conquistar o título, justamente na temporada em que volta à categoria.
Depois de dois anos (2010 e 2011) dedicados aos ralis, Raikkonen cedeu às investidas da Lotus (que começaram em 2011, quando o time ainda era Lotus Renault GP) e acertou seu retorno à disputa. Personagem peculiar da Fórmula 1, o finlandês trouxe de volta à categoria seu mau-humor e seu talento. Hoje, passadas 16 das 20 etapas da temporada, Kimi ainda não venceu, mas segue com chances de faturar seu segundo título mundial.
Ao longo de 80% da temporada, Raikkonen não conquistou nem mesmo uma pole position. Porém, subiu ao pódio em seis ocasiões (foi segundo em três etapas e terceiro em outras três) e só não pontuou em uma, na China (foi 14º). Com 167 pontos, é o piloto mais regular do ano, superando Fernando Alonso (209 pontos, com dois abandonos) e Sebastian Vettel (215 pontos, com um abandono). Lewis Hamilton, com três abandonos, tem 153 pontos.
Contra suas chances matemáticas, estão os 36 pontos somados nas últimas quatro provas, contra 75 de Sebastian Vettel. "A diferença para Sebastian no Mundial é bastante grande, então vai ser difícil alcançá-lo. Mas continuaremos pressionando", afirmou o finlandês no último domingo, após o quinto lugar no Grande Prêmio da Coreia do Sul, em declarações publicadas pelo site oficial da Fórmula 1.
Uma olhada superficial sobre o ano de Raikkonen dá a impressão de que o finlandês briga pelo título "por acidente". Pelo contrário: de volta à categoria máxima do automobilismo mundial, ele ressurge obstinado, com um bom carro. Assim, garante que não pretende ser apenas um competidor e que quer brigar pelo título. "Não importa se sou segundo ou o décimo, não há nenhuma diferença. Preferia não ser segundo ou terceiro e não ter que ir a entrega de prêmios. Não há diferença entre ser segundo ou quinto, se não ganhar", afirmou.
Não por acaso, Raikkonen ganhou força no mercado de pilotos. Diante do mau desempenho de Felipe Massa na primeira metade da temporada, o finlandês foi um dos inúmeros cotados para assumir a vaga do ex-companheiro, justamente pela equipe pela qual conquistou seu título mundial em 2007. E nem fez questão de ser político com o brasileiro: "não tenho sentimentos ruins e tive bons momentos com o time", declarou.
A Lotus, por sua vez, deixou claro que conta com o piloto para 2013, fazendo valer seu contrato - e é bem provável mesmo que seu futuro seja na equipe preta e dourada. "Eu tenho um bom relacionamento com a equipe, todos estão trabalhando 100% e são pessoas que gostam mais de corridas do que de política", comentou Raikkonen em setembro, mas sem encerrar as especulações. "Gosto de trabalhar com eles e estou feliz aqui, mas nunca se sabe o que acontece no futuro", completou.
A favor da permanência de Kimi, pesa a liberdade que o piloto tem dentro da equipe e a evolução da própria Lotus em relação à temporada 2011. Exemplo disso foram as declarações de Kimi após o terceiro lugar no GP da Bélgica, em que conseguiu seu terceiro pódio seguido na temporada. "Não foi uma corrida muito boa para nós. Não foi um dia fácil para mim, pois o carro não estava exatamente do jeito que eu queria. Lutei para fazer o meu melhor e conseguimos alguns pontos importantes. Isso foi o principal", criticou.
Para quem está na categoria, toda essa "sinceridade" de Raikkonen chega até a causar estranheza. "Ele tem essa personalidade que a Lotus não deixa esconder, o que o torna único. Apesar de eu não ser muito fã de suas atitudes perante às oportunidades que ele tem na vida, acho ele um piloto fantástico e muito talentoso. Acredito que, se ele se dedicasse um pouco mais, iria fazer ainda melhor na sua carreira", analisou Luiz Razia, ex-piloto de testes de Virgin (atual Marussia) e Caterham, e escalado pela Force India para pilotar entre os novatos em 2012. Ao Terra, o piloto baiano classificou a volta do finlandês à F1 como "fantástica": "ele tem sua própria personalidade, mas acredito que é um cara muito respeitado por todos".
Possibilidades nem tão reais na volta?
O único bad boy da atualidade na Fórmula 1, seguidor de uma linhagem que teve nomes como James Hunt, não voltou ao pódio desde a prova em Spa-Francorchamps, mas não deixou o protagonismo. No GP do Japão, foi o sexto colocado após um toque na largada que tirou Fernando Alonso da prova. O espanhol se irritou "por ser azarado", mas segundo o jornal espanhol Marca, Kimi nem ligou: "não me importo com os outros". De quebra, ainda chamou de "lixo" a teoria conspiratória de um toque proposital, levantada pela imprensa espanhola.
Com a série de maus resultados desde a Bélgica, Raikkonen não figura na lista de favoritos de Razia para o campeonato. "A chance de titulo não existe. Ele não tem carro para competir", disse o brasileiro. "Acho que ele, com um carro bom, provavelmente estaria disputando o titulo para valer. Mas, no momento, o carro está limitando", completou.
Aos 32 anos, Raikkonen não deve ter uma carreira longa na Fórmula 1 pela frente. Ele mesmo já admitiu que deverá voltar aos ralis após deixar o circo pela segunda vez. Até lá, porém, deve continuar surpreendendo a imprensa e os companheiros pelas declarações que dá - como no GP do Brasil de 2006, em que perdeu o encontro entre Pelé e Michael Schumacher porque, nas próprias palavras, "estava cagando".
Até lá, porém, o finlandês tem a chance de conquistar mais títulos, a começar por 2012. A missão de Kimi Raikkonen até o final da temporada agora é complicada, e o bicampeonato só virá caso ele tire os 48 pontos de vantagem que Sebastian Vettel tem na liderança nas próximas quatro corridas. Parece complicado, mas também era em 2007, quando o então finlandês da Ferrari chegou a ter 18 pontos de desvantagem para Lewis Hamilton (70 a 52) no décimo GP da temporada. Nada que sete pódios seguidos no fim da temporada e a vitória no Brasil não fossem capaz de reverter, para desespero da McLaren.
A Ferrari confirmou em 16 de outubro a renovação do contrato de Felipe Massa até 2013 e, assim, praticamente fechou as duplas das equipes de ponta da Fórmula 1. Nas escuderias menores, porém, o mercado ainda está longe de ser definido: o brasileiro Bruno Senna, por exemplo, deve sair da Williams, segundo a revista britânica Autosport, e, com o futuro indefinido, tentaria vaga na Caterham. Navegue pelas próximas fotos e saiba tudo sobre o mercado de pilotos:
Foto: Getty Images
Felipe MassaApós um início ruim de temporada, Massa viu a demissão ser dada como certa por parte da imprensa europeia. Mas ele reagiu, quebrou um jejum de dois anos sem pódio com o segundo lugar no GP do Japão, pressionou Fernando Alonso no GP da Coreia do Sul e ganhou como prêmio a renovação do contrato com a Ferrari. Com novo vínculo até o fim de 2013, o brasileiro iniciará o oitavo ano seguido como titular da escuderia italiana, o quarto como parceiro do espanhol
Foto: Getty Images
Fernando AlonsoCom contrato com a Ferrari até 2016, o espanhol não deve sair da escuderia italiana em breve. Desde que foi contratado, o piloto, 31 anos, já dizia acreditar que a Ferrari pudesse ser seu "último time" na F1. O bicampeão mundial ficou a cinco pontos do título em 2010, seu ano de estreia em Maranello, e agora volta a sonhar com o tri
Foto: Getty Images
Lewis HamiltonApós uma longa negociação com a McLaren, Hamilton decidiu deixar a equipe que o acolheu aos 13 anos. Por uma melhor situação financeira, mais liberdade comercial e a chance de trabalhar com Ross Brawn, acertou contrato de três anos com a Mercedes. Ele aposta na evolução da equipe, que vai acompanhar de perto o desenvolvimento dos novos motores em 2014
Foto: Getty Images
Nico RosbergO alemão teria sido sondado pela Ferrari em 2011, quando preferiu renovar com a Mercedes em um vínculo até 2013, mas com possibilidade de extensão. Depois de conseguir a primeira vitória da carreira - e da equipe desde o retorno à F1 - nesta temporada, o piloto vinha em alta e passou a perder a disputa interna do time, mas foi confirmado ao lado de Lewis Hamilton ano que vem
Foto: Getty Images
Michael SchumacherDe acordo com a Mercedes, Schumacher, 43 anos, poderia ter renovado contrato com a equipe, mas se mostrou indeciso sobre a continuidade na F1 e abriu a janela para a chegada de Hamilton. O alemão heptacampeão mundial foi especulado na Sauber, mas se disse sem energia para seguir na categoria e anunciou pela segunda vez a aposentadoria, que será consumada após o GP do Brasil de 2012
Foto: Getty Images
Sergio PérezCom três pódios em 2012, o piloto, 22 anos, tornou-se o jovem mais cobiçado do mercado da Fórmula 1. Tanto é que a McLaren não perdeu tempo e o contratou para substituir Lewis Hamilton, após a Ferrari avisar que ainda o considerava "inexperiente demais" - ele era membro da Academia de Pilotos da escuderia italiana. A duração do vínculo entre Pérez e McLaren não foi divulgada
Foto: Getty Images
Jenson ButtonEm 2011, assinou renovação "por múltiplos anos" com a McLaren, mas nenhum dos dois lados revelou a extensão do compromisso; cotado para substituir Felipe Massa na Ferrari, Button disse que a equipe italiana sabe que ele tem contrato para o próximo ano
Foto: Getty Images
Sebastian VettelAtual bicampeão mundial e lutando pelo tri, o alemão não parece ter motivos para deixar a Red Bull. Segundo informações da rede britânica BBC, porém, Vettel tem um acordo para se juntar no futuro à Ferrari, o que pode acontecer para substituir Massa daqui a duas temporadas, embora o seu contrato com a equipe austríaca seja válido até 2014. Ele nega o suposto acerto com o time de Maranello
Foto: Getty Images
Mark WebberEm julho, o australiano se colocou como a maior ameaça ao tri de Alonso e teve o vínculo renovado com a Red Bull. O contrato que se encerraria agora vai até o fim de 2013 e esfriou boatos sobre uma ida à Ferrari - a imprensa italiana diz que a escuderia não terá interesse em sua contratação em 2014
Foto: Getty Images
Kimi RaikkonenNa briga por pódios e regular no retorno à F1 mesmo após ficar dois anos no Campeonato Mundial de Rali (WRC), Raikkonen deve permanecer na Lotus. O vínculo com o piloto supostamente tinha uma cláusula baseada em "desempenho" que acabou ativada, o que proporciona a renovação automática. O finlandês, de qualquer forma, ainda não confirmou oficialmente que permanecerá
Foto: Getty Images
Romain GrosjeanO francês chegou a equilibrar a disputa interna com Raikkonen, dando mostras de ser um outro piloto em relação àquele que fracassou na estreia na F1, na Renault, em 2009, embora tenha abusado dos acidentes. Ele ainda não assinou contrato para 2013, mas deve ficar na Lotus, patrocinada pela companhia petrolífera francesa Total, que apoia a carreira de Grosjean. Este ainda é contratado da Gravity Sport, empresa do Grupo Genii, dono da Lotus
Foto: Getty Images
Paul di RestaDi Resta tem tido um desempenho consistente desde a estreia na F1, em 2010, e teria acordo para seguir na Force India em 2013, o que deve ser confirmado em breve. Durante o ano, o britânico chegou a ser fortemente especulado pela imprensa italiana para substituir Felipe Massa na Ferrari
Foto: Getty Images
Nico HulkenbergReserva da Force India em 2011, Hulkenberg tomou o assento de Adrian Sutil no ano seguinte e mostrou bastante evolução em relação ao início da temporada. Segundo a revista britânica Autosport, ele assinou após o GP da Coreia do Sul um acordo para defender a Sauber em 2013, o que não foi confirmado pelas partes. Durante o ano o alemão também chegou a ser especulado na Ferrari
Foto: Getty Images
Kamui KobayashiVivendo uma temporada irregular, Kobayashi, 25 anos, tem sido superado por Pérez, embora tenha se destacado com o terceiro lugar no GP do Japão. O japonês admite precisar de um patrocínio para garantir seu futuro na F1 e, segundo a revista italiana Autosprint, deixará a Sauber. De acordo com a Autosport, ele não está garantido na Sauber, mas ainda pode conseguir uma vaga na equipe e disputa um cockpit também na Force India
Foto: Getty Images
Daniel RicciardoApontado como grande talento, e possível substituto de Mark Webber na Red Bull, Ricciardo não tem conseguido empolgar em 2012 - muito em função do discreto carro da Toro Rosso. Ainda jovem, o australiano, 23 anos, deve permanecer onde está, mesmo porque é apoiado pela Red Bull há tempos. Em setembro, ele disse ao jornal de seu país The Age que estava otimista para renovar o contrato para 2013, o que ainda não foi confirmado
Foto: Getty Images
Jean-Éric VergneVergne foi vice-campeão da Fórmula 3 Britânica em 2011 e representa uma das grandes esperanças da Red Bull. Sem um grande carro em suas mãos, o francês faz uma temporada discreta. O jovem, 22 anos, tem o futuro indefinido, mas tem boas chances de permanecer na Toro Rosso. Ele foi recentemente chamado de "selvagem demais" pelo conselheiro da Red Bull, Helmut Marko, e precisa dosar melhor a agressividade, segundo o ex-piloto austríaco
Foto: Getty Images
Pastor MaldonadoConsiderado por muitos como apenas mais um "piloto pagante" da F1, o venezuelano mudou de conceito após vencer o GP da Espanha de 2012. Com o contrato de patrocínio da estatal petrolífera de seu país PDVSA, segundo o qual a empresa pode escolher um dos pilotos da Williams entre 2011 e 2015, o piloto permanecerá na equipe, segundo a Autosport. Ele, porém, não confirmou o futuro e admitiu a possibilidade de mudar de escuderia
Foto: Getty Images
Bruno SennaO brasileiro começou a temporada marcando mais pontos que Maldonado, mas viu a pressão aumentar com o rendimento discreto especialmente em treinos classificatórios. De acordo com a Autosport, as "dificuldades" que mostrou tornam "provável" sua substituição por Valtteri Bottas, atual reserva da Williams. "As melhores esperanças para Bruno Senna permanecer no grid em 2013" seriam na Caterham, segundo a revista
Foto: Getty Images
Heikki KovalainenPrincipal piloto da Caterham desde a entrada da equipe na F1, em 2010, Kovalainen elevou a reputação após passagens discretas por Renault e McLaren. Neste ano, ele assinou contrato com a empresa de gerenciamento de carreiras IMG e estava de olho em escuderias maiores, mas parece ter mudado de aposta. Após ser especulado em Sauber e Ferrari, ele disse em outubro que só tinha "conversas sérias" com a própria Caterham, podendo permanecer
Foto: Getty Images
Vitaly PetrovÚltimo piloto confirmado para 2012, Petrov conta com patrocínio e sua presença é interessante para a F1 às vésperas da estreia do GP da Rússia, em 2014. Mesmo confiante em permanecer na Caterham, o russo não teria um apoio financeiro "suficiente" para assegurar a vaga, segundo a Autosport, e pode perder o cockpit - o dinheiro oferecido por seus parceiros teria diminuído
Foto: Getty Images
Timo GlockPiloto da Virgin desde a estreia da equipe na F1, em 2010, Glock seguiu para a Marussia com a mudança de nome e tem contrato até 2014, segundo a rede britânica BBC. O piloto, 30 anos, sempre acompanhou novatos até aqui (o brasileiro Lucas di Grassi, o belga Jerome D'Ambrosio e atualmente o francês Charles Pic) e seguirá na equipe, também de acordo com a Autosport
Foto: Getty Images
Charles PicPic foi anunciado pela Marussia e tem feito uma temporada "maravilhosa" para um novato, segundo a própria equipe, que teria interesse em mantê-lo. Segundo a Autosport, no entanto, o francês, 22 anos, "tem sido fortemente ligado a uma mudança para a Caterham", para onde levaria o forte apoio do Groupe Charles Andre, companhia de sua família que é uma das líderes da Europa em transportes. Sua carreira é agenciada pelo ex-piloto Olivier Panis
Foto: Getty Images
Pedro de la RosaEx-piloto de testes da McLaren, De la Rosa, 41 anos, resolveu voltar às pistas em 2012 para defender a HRT em um contrato de duas temporadas. Embora os resultados neste ano sejam decepcionantes, o espanhol deve respeitar o vínculo, mesmo porque disse, ao aceitar o convite, que essa decisão era uma das mais "meditadas" de sua carreira. Ele é amigo do ex-piloto Luis Pérez-Sala, chefe da HRT, e sempre se disse honrado por liderar um "projeto" de um time de seu país
Foto: Getty Images
Narain KarthikeyanTitular da HRT no início de 2011, Karthikeyan perdeu a vaga ao longo do campeonato, mas voltou ao cockpit da equipe para 2012 assumindo a vaga do italiano Vitantonio Liuzzi, que tinha contrato em vigor. O indiano, 35 anos, disse em setembro que "amaria" permanecer na HRT em 2013, mas admitiu que a Fórmula 1 é "um negócio difícil" e tem o futuro indefinido - pode perder a vaga para um piloto com maior aporte financeiro
Foto: Getty Images
Jaime AlguersuariDispensado pela Toro Rosso após dois anos e meio, Alguersuari tornou-se comentarista da rede britânica BBC e piloto de testes da Pirelli, mas não se acomoda nas novas funções. Em maio, o espanhol, 22 anos, disse ao jornal catalão El Mundo Deportivo que seu retorno como titular da F1 em 2013 é "100% certo", mas até agora não acertou contrato. Segundo a Autosport, ele negocia com Force India e Sauber
Foto: Getty Images
Adrian SutilApesar de ter superado Paul di Resta em 2011, Sutil foi trocado por Nico Hulkenberg na Force India e ficou sem assento. O alemão foi sondado pela Williams, mas uma agressão a um dos donos da Lotus complicou sua permanência na F1. Condenado a cumprir 18 meses de suspensão condicional da pena, o corredor, 29 anos, escapou da prisão e voltou a frequentar o paddock na Espanha. Ele poderia defender Sauber ou Force India, cujo dono, Vijay Mallya, admitiu a possibilidade
Foto: Getty Images
Robert KubicaChefe comercial da F1, Bernie Ecclestone já afirmou que Kubica estaria hoje na Ferrari não fosse o acidente no rali Ronde di Andora, em fevereiro de 2011. Neste ano, o polonês voltou a correr e ganhou as quatro etapas do Ronde Gomitolo di Lana Rali, na Itália. Após fazer nova cirurgia no cotovelo direito em junho, ele ratificou o objetivo de retornar à F1, mas adiantou não ter certeza disso e ressaltou que a meta seria mais plausível para 2014
Foto: Getty Images
Valtteri BottasCampeão da GP3 em 2011, o finlandês, 23 anos, conseguiu um contrato com a Williams segundo o qual substitui Bruno Senna no primeiro treino livre de 15 etapas da F1 em 2012. A Autosport define como "provável" sua passagem a titular no ano que vem, no lugar do brasileiro. Bottas trouxe dois patrocínios recentemente à Williams e é agenciado por Mika Hakkinen, bicampeão mundial, e por Toto Wolff, acionista da equipe
Foto: Reuters
Sebastien BuemiDispensado da Toro Rosso após três anos supostamente por "não ser um piloto vencedor", Buemi aceitou o convite da Red Bull para ser piloto de testes em 2012. Em outubro, o suíço, 23 anos, disse à rede francófona RMC que as negociações estavam boas para voltar ao grid no ano que vem. O piloto, que havia descartado times como Marussia ou HRT, poderia se manter como reserva ou tentar vaga na Force India, conforme afirmou Helmut Marko, conselheiro da Red Bull
Foto: Getty Images
Jules BianchiIntegrante da Academia de Pilotos da Ferrari, Bianchi (à esq.) acertou com a Force India para ser piloto de testes em 2012. Após participar de alguns treinos livres, o francês, 23 anos, admitiu o interesse na vaga de titular em 2013 para substituir provavelmente Hulkenberg, mas teria muitos concorrentes como Kobayashi, Alguersuari e Buemi. Empresariado por Nicolas Todt, Bianchi foi o segundo colocado em 2012 da World Series by Renault
Foto: Getty Images
Davide ValsecchiCriada em 2005 para servir como porta de entrada à F1, a GP2 levou seis de seus sete campeões à elite do automobilismo até aqui - a exceção é Giorgio Pantano, em 2008. Quem confia nesse retrospecto é o italiano Valsecchi, que, vivendo em 2012 sua quinta temporada na série, foi campeão. O italiano da Dams, 25 anos, já testou por Hispania e Team Lotus e admitiu negociar com uma equipe pequena para 2013 - possivelmente a Caterham
Foto: AFP
Luiz RaziaPiloto da GP2 desde 2009, Razia fez o seu melhor campeonato em 2012, pela Arden International. Vice-campeão, o brasileiro, 23 anos, somou 222 pontos, contra 247 de Valsecchi. O baiano foi reserva da Team Lotus no ano passado e até sonhou com uma vaga de titular, mas disse que lhe faltava patrocínio. Em 2012, ele fez o teste dos novatos da F1 com a Force India e afirma negociar com times da categoria principal
Foto: GP2 Media Service / Divulgação
Jerome d'AmbrosioD'Ambrosio surpreendeu ao aparecer na revista inglesa Autosport como possível substituto de Massa. O brasileiro reagiu a partir do GP de Mônaco e afastou os boatos, tirando o nome do colega da mídia. O belga, 26 anos, correu para a Marussia em 2011 e, reserva da Lotus em 2012, substituiu o suspenso Grosjean no GP da Itália, sendo o 13º colocado. Sua escuderia atual, porém, deve manter a dupla de pilotos
Foto: Getty Images
Rubens BarrichelloApós 19 temporadas seguidas na elite do automobilismo mundial, Barrichello perdeu a vaga na Williams e se juntou ao amigo Tony Kanaan na KV Racing, na Fórmula Indy. Sempre mantendo "as portas abertas" para um eventual retorno à F1, ele se ofereceu em agosto para substituir Grosjean, suspenso, no GP da Itália - D'Ambrosio foi o escolhido. O brasileiro, que estreou na Stock Car como convidado no fim deste ano, deve seguir na Indy em 2013
Foto: Getty Images
Esteban GutiérrezCampeão da GP3 em 2010 e terceiro colocado da GP2 em 2011, o mexicano é reserva da Sauber e conta com o apoio da Telmex, empresa do compatriota e milionário Carlos Slim, patrocinadora da escuderia suíça. Gutiérrez, 21 anos, teria boas chances de subir na hierarquia como substituto do compatriota Pérez, mas a Sauber ainda teria dúvidas devido à experiência do jovem e poderia mantê-lo como terceiro piloto, dando-lhe espaço em treinos livres
Foto: Getty Images
Alexander RossiApontado como a principal esperança dos EUA na F1, Rossi pode virar titular da Caterham em 2013, quando duas provas no país - em Austin e Nova Jersey - devem formar o calendário. O jovem, 21 anos, é atualmente reserva da equipe e participou de um treino livre no GP da Espanha. Piloto da Caterham também na World Series by Renault, série da qual foi o terceiro melhor em 2011, ele não brilhou na categoria neste ano, sendo o 11º colocado
Foto: Getty Images
Dani ClosPiloto reserva da espanhola HRT, Clos já participou dos treinos livre de Espanha, Inglaterra, Alemanha e Hungria em 2012 e poderia substituir Narain Karthikeyan ainda durante a temporada - o indiano teria problemas para conseguir o aporte financeiro necessário para manter o cockpit. O jovem catalão, 23 anos, foi quarto colocado da GP2 em 2009 e participou, sem sucesso, de quatro provas da categoria neste ano pela Barwa Addax Team
Foto: Getty Images
Sam BirdProtegido da Mercedes, o inglês, 25 anos, trocou a GP2, da qual havia sido sexto colocado em 2011, pela World Series by Renault, dizendo que esperava chegar à F1 em 2013. Neste ano, o britânico brigou pelo título na nova categoria e foi o terceiro colocado. O problema seria realmente conseguir a vaga na Fórmula 1 - hoje é reserva da Mercedes
Foto: Getty Images
James CaladoAposta da Lotus para o futuro, Calado (à dir.) é definido no site da marca como "um jovem homem com pressa" e uma "aposta para futuro campeão da F1". O inglês, 23 anos, foi vice-campeão da GP3 em sua temporada de estreia, em 2011, e deu trabalho ao parceiro Esteban Gutiérrez, mais experiente, na GP2 em 2012 pela equipe da própria Lotus. Ao final, terminou o campeonato no quinto lugar, mas parece ainda sem mercado na F1
Foto: Getty Images
Max ChiltonO britânico, 21 anos, foi anunciado como reserva da Marussia em setembro, assumindo o posto da espanhola Maria de Villota, que se envolveu em forte acidente. "É esperado" que Chilton vire titular no lugar de Charles Pic em 2013, segundo a revista Autosport. O britânico, que participou dos testes de novatos da F1 do ano passado pela Force India, foi o quarto colocado na última temporada da GP2