Schumacher se nega a falar de Hamilton e anuncia futuro em outubro
Embora esteja ciente sobre a possível contratação de Lewis Hamilton pela Mercedes, Michael Schumacher não quer comentar a hipótese, que poderia provocar a aposentadoria do alemão na Fórmula 1. O heptacampeão mundial disse que nada mudou nos últimos dias e ratificou que anunciará o futuro em outubro.
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Schumacher, 43 anos, tem contrato até o fim desta temporada com a Mercedes e poderia ser substituído por Hamilton. Nesta semana, o ex-chefe de equipe Eddie Jordan, atualmente comentarista da rede britânica BBC, afirmou que a equipe alemã e o piloto inglês já acertaram alguns termos do contrato para 2013 e que a finalização do acordo é "iminente".
O diário londrino Daily Mail também tratou o assunto, apontando, porém, que a contratação de Hamilton pela Mercedes independe da aposentadoria de Schumacher - o atual piloto da McLaren, assim, poderia também ficar com a vaga do alemão Nico Rosberg, cujo atual contrato é válido até 2013.
Nesta quinta-feira, já em Monza para o Grande Prêmio da Itália de F1, Schumacher admitiu que leu ou ouviu sobre essas especulações, mas disse que "obviamente" não faria nenhum comentário. Ele negou que tivesse outro comunicado a divulgar e ressaltou novamente que apenas em outubro contará a todos "como as coisas estão indo" em relação à decisão de seu futuro.
O alemão deixou a categoria em 2006, pela Ferrari, e voltou em 2010 assinando um vínculo de três temporadas com a Mercedes. A partir de então o piloto não venceu nenhuma prova, mas vive em 2012 o melhor ano desde o retorno às pistas: subiu ao pódio com o terceiro lugar no GP da Europa e terminou à frente de Rosberg em quatro das últimas cinco etapas do ano.
Ainda citando o possível acordo de Hamilton com a Mercedes, Schumacher citou "outros fatores" como o dirigente Jean Todt para justificar a sua decisão de, em 1996, trocar a Benetton, equipe na qual havia sido bicampeão mundial em 1994 e 1995, pela Ferrari, que não conquistava o título entre os pilotos desde 1979.
A transferência do alemão, que se sagraria pentacampeão a bordo do carro vermelho, foi comparada pelos repórteres à atual situação do inglês. Este poderia tomar uma atitude parecida agora, saindo de um time que vem ganhando corridas para outro que só figurou no ponto mais alto do pódio uma vez nas últimas três temporadas - com Rosberg no GP da China de 2012.
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