Sem "plano B", McLaren espera que vitória em Monza convença Hamilton
O britânico Lewis Hamilton ganhou o GP da Itália do último domingo, mas a renovação contratual ofuscou a terceira vitória seguida da McLaren. Ao proporcionar um carro competitivo, a equipe de Woking espera convencer o campeão mundial de 2008 a assinar um novo vínculo e ainda não tem uma segunda opção caso não consiga.
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O atual acordo de Hamilton termina ao fim da temporada. A BBC, por meio do ex-chefe de equipe e atualmente analista chefe de Fórmula 1, Eddie Jordan, afirmou que o piloto e a Mercedes chegaram a um acordo pessoal e seguem negociando questões financeiras.
O dono da equipe, Ron Dennis, acredita que se Hamilton estiver realmente comprometido a vencer, pode fazê-lo em uma McLaren. Em entrevista ao jornal britânico Daily Star, ele vê o time em uma "posição melhor" nas negociações agora que comprovou ter um carro muito forte.
Além da maior liberdade comercial que a Mercedes ofereceria a Hamilton, a negociação emperra na questão financeira. O piloto recebe cerca de R$ 48 milhões por ano, valor acertado antes da crise econômica mundial, e quer ao menos o mesmo valor. Ron Dennis quer reduzir os vencimentos do subordinado.
Até a próxima etapa da Fórmula 1, o GP de Cingapura, em 23 de setembro, deve haver uma reunião entre o chefe Martin Whitmarsh e a empresa que representa os interesses de Hamilton, a mesma que trabalha com o tenista Andy Murray e o astro de futebol David Beckham.
À revista inglesa Autosport, Whitmarsh também vê a McLaren com mais poder de barganha após as três vitórias consecutivas. O dirigente quer que Hamilton continue, pois é "um piloto vencedor em uma equipe vencedora", e não quer apressar as conversas. Segundo ele, "prever o momento em que duas pessoas têm que dançar é sempre perigoso".
Após ganhar na Itália, o segundo colocado do campeonato afirmou que está em um "bom lugar" e "muito grato pela oportunidade de vencer com esse grande time". Ele está a 37 pontos do líder Fernando Alonso.
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