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Todt diz que problemas da F1 são dor de cabeça, não câncer

25 jun 2015 - 13h56
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Presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt acredita que a Fórmula 1 não precise passar por grandes mudanças para manter sua popularidade. O francês, ex-chefe da equipe Ferrari, acredita que a categoria de elite do automobilismo mundial possa melhorar, mas não passa por uma crise.

"Não acho que estamos enfrentando um câncer. É uma dor de cabeça. Então precisamos encontrar um remédio para isso. Discordo de que precisemos encontrar a cura do câncer. A dor de cabeça já está sendo curada. Não precisamos de grandes mudanças. Se precisássemos, gostaria de uma ajuda. Não sei onde elas estão", afirmou o francês.

A audiência televisiva das corridas de Fórmula 1 tem caído nos últimos anos, o que levou a categoria a buscar maneiras de deixar as provas mais emocionantes, como a adoção da asa traseira móvel para facilitar as ultrapassagens. Torcedores e pilotos, no entanto, reclamam que isso deixou artificiais as brigas por posição na pista.

Outro ponto de descontentamento é a diferença técnica entre as equipes. Sebastian Vettel conquistou quatro Mundiais consecutivos com a dominante Red Bull entre 2010 e 2013. Em 2014 e nesta temporada, a equipe Mercedes controla as corridas, aborrecendo outros times e seus patrocinadores.

"Em teoria, o clima negativo pode desencorajar pessoas a acompanharem o esporte, o que não é bom. Se as pessoas acharem que é ruim não verão. E isso pode desencorajar novos patrocinadores e participantes", disse o francês.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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