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Webber admira Rubinho, mas diz que não "desceria" após equipe de ponta

13 mar 2013 - 09h52
(atualizado às 10h33)
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<p>Sexto no Mundial de 2012, Webber é titular da Red Bull desde 2007</p>
Sexto no Mundial de 2012, Webber é titular da Red Bull desde 2007
Foto: Reuters

Perto de começar mais uma temporada dentro de sua casa, no Grande Prêmio da Austrália, o piloto Mark Webber, 36 anos, não quer nem ouvir falar em aposentadoria. Experiente, sua permanência na categoria durante o próximo ano é muito questionada. O australiano cogita até mesmo mudar de equipe, mas não quer seguir o exemplo do brasileiro Rubens Barrichello e ir para um time menor.

Em entrevista em Melbourne nesta quarta-feira, a pergunta de quem seria seu eventual substituto na Red Bull não lhe agradou. "Realmente não sei... era Kimi (Raikkonen) quem supostamente me substituiria em 2009. Isso vem quando você está em uma equipe de ponta e perto do fim da carreira. E os abutres têm aparecido nos últimos três ou quatro anos", declarou o piloto.

"Certamente haverá um dia em que eu vou parar e alguém vai guiar o carro. E talvez o carro não seja mais competitivo, mas isso não será importante. Enfim, vamos ver o que acontece", acrescentou o australiano, que não crê que isso acontecerá na próxima temporada.

Nos últimos tempos, a Red Bull adota a postura de fazer contratos curtos com Webber, de apenas um ano, o que gera especulações todas as temporadas. Entretanto, o australiano não se importa com isso, sobretudo porque conta com o apoio do chefe Christian Horner para renovar novamente no final de seu contrato.

"Acho que isso, provavelmente, é mais fácil para a equipe também. Nós estamos sendo bem-sucedidos ao longo dos últimos anos. Esta é a posição da equipe e é obviamente bom ouvir isso", observou, se referindo aos elogios que recebeu do chefe da Red Bull.

Mesmo com a confiança de Horner, Webber não descarta correr por outra equipe antes de anunciar sua aposentadoria do esporte. "Nunca diga nunca. Para mim, terminar minha carreira é bastante provável, mas nunca se sabe. O telefone pode tocar amanhã com outra coisa", ponderou.

Mas a suposta troca não seria por uma equipe menor. Webber não quer sair de uma das grandes do grid para defender um time menos competitivo e citou o exemplo do brasileiro Rubens Barrichello, 40 anos, que em 2006 deixou a Ferrari e se transferiu à Honda. 

"A Fórmula 1 é um negócio engraçado depois de velho, não teria tanta certeza em trocar de equipe mais tarde. Admiro Rubens Barrichello por isso. Eu não poderia ter feito o que fez Rubens, passando de uma equipe de ponta para depois descer. Particularmente não tenho interesse em fazer isso", encerrou.

Dê uma volta virtual no circuito de estreia da F1:

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Foto: AFP

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