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Wolff entende Hamilton, mas prevê conversa para não prejudicar equipe

28 jul 2014 - 10h38
(atualizado às 11h35)
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Além do presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda, o diretor-esportivo da escuderia alemã, Toto Wolff, comentou a polêmica da corrida deste domingo, na Hungria, quando Lewis Hamilton não acatou a ordem para que facilitasse a ultrapassagem de seu companheiro, Nico Rosberg.

Na opinião de Wolff, Rosberg poderia ter brigado pela vitória caso Hamilton tivesse obedecido a instrução dada pela equipe via rádio, no momento em que o inglês ocupa a quarta colocação do grid, uma posição à frente de Rosberg.

"É uma situação difícil agora. Como uma equipe, nós precisamos aprender como trabalhar com as nossas decisões, porque se Lewis tivesse deixado Nico passar, Nico poderia ter tido a chance de vencer. Mas nós não sabemos também se o ritmo de Nico teria sido bom o suficiente para aumentar a diferença, o que teria o ajudado a vencer a corrida. Uma estratégia poderia ser melhor que a outra", afirmou Wolff.O diretor-esportivo da Mercedes admitiu que terá uma conversa com os dois pilotos para esclarecer a situação, que, em sua opinião, pode prejudicar a equipe na briga pelo título do Mundial de Construtores, que não conquista desde a década de 1950.

"Se você deixa os pilotos livres, corre o risco de prejudicar toda a temporada. Mas não podemos simplesmente chegar e pedir para um dos dois desistir de suas posições ou de suas chances no campeonato pelo benefício da equipe. E isso nós precisamos discutir", disse.

Sem o temor de que a atitude da Mercedes possa abalar a confiança de Hamilton na equipe, Wolff disse entender a relutância do inglês.

"Hamilton é muito emocional como piloto, e eu entendo completamente a razão de ele ter feito o que fez, principalmente depois dos dois problemas que teve com o carro (disco de freio quebrado no GP da Alemanha e o incêndio que obrigou o piloto a largar dos boxes na Hungria)", afirmou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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